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Vai minha tristeza e diz a ela que sem ela não pode ser, diz-lhe numa prece que ela regresse porque eu não posso mais sofrer... Alô, povão, agora é fé! Se não deu para matar saudade de um grande futebol, a torcida matou a sede da volta olímpica continental e levou a Copa América depois de 12 anos. E sem Neymar!
Em ótimo lance de Jesus, Cebolinha abriu o placar. Com direito a suspense patético do lixo do VAR, o Peru igualou em pênalti, por Guerrero, mas não resistiu à imediata resposta brasileira, nos acréscimos, após carrinho de Firmino, passe de Arthur e caixa de Jesus: 2 a 1.
Na primeira metade do segundo tempo, o Brasil foi superior, mas parou na falta de pontaria e na fome de Coutinho, que não passou a bola para ninguém. O Peru cresceu e já pressionava quando Gabriel Jesus levou o cartão vermelho.
Aí, com um a menos, Tite colocou Militão no lugar de Coutinho para defender o 2 a 1. E, em “pênalti” inventado pelo juiz e confirmado após o circo do VAR, fechou o 3 a 1 com Richarlison.
O Brasil levou a Copa América repetindo a escrita de vencer o torneio pela quinta vez como mandante e somar nove títulos. Cumprir a obrigação, mesmo sem brilho, é, óbvio ululante, melhor do que ficar devendo…
O técnico Tite, que, pela idade, não poderá contar com Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda, Fernandinho, Filipe Luís, etc.terá tempo de renovar a defensa.
E, com o retorno de Neymar (de preferência, sem o papai no vestiário), tentar o que ainda não conseguiu: organizar e variar a linha ofensiva, que —como ficou claro nos decepcionantes empates com Paraguai e Venezuela, e no horroroso primeiro tempo contra a Bolívia— segue o ponto fraco de um time que depende de lampejos individuais.
Parabéns, Brasil! Como o que interessa é Copa do Mundo, só falta Tite aproveitar o crédito conquistado para iniciar a renovação e aprender as lições que, claramente, não foram aprendidas com o vexame na Rússia e com o título, agora, no país.
Franz Kafka: “Crer no progresso não significa que o processo já se efetuou”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
Os destaques da Copa América
Domínio verde-amarelo
Como a história sempre é contada pela ótica dos vencedores, tudo seria, óbvio ululante, diferente se a seleção brasileira tivesse parado nos pênaltis contra o Paraguai, se a Conmebol fosse confiável e se o lixo do VAR, o árbitro de vídeo, fosse uma garantia contra erros e etc., mas, finalizada a fraquíssima Copa América, o fato é que o Brasil, campeão invicto (com quatro vitórias e dois empates), teve o melhor ataque (13 gols), o craque da competição (Daniel Alves), a revelação (Cebolinha)… Não há, no continente sul-americano, adversário para o Brasil. O grande problema, e o técnico Tite sabe disso, tem sido as seleções europeias...