Caneladas do Vitão: Torcer para a seleção sem o Neymar é muito mais gostoso!
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Você abusou, tirou partido de mim, abusou, tirou partido de mim, abusou... Alô, povão, agora é fé! O Brasil (que, com direito a trocadilho, caiu com o cai-cai Neymar em campo nas últimas competições e virou motivo de chacota) tem tudo para bater o Peru e se sagrar neste domingo (7), no Maracanã, campeão continental sem a presença do craque mimado no gramado e do papai no vestiário. E é muito bom que seja assim!
Avaliar que Neymar (que não é um Messi, um Cristiano Ronaldo, nem mesmo um Mbappé, que, aos 21, é o principal nome do PSG e já é campeão mundial) não tem lugar em um time em que jogam Gabriel Jesus, Coutinho, Cebolinha e Firmino é de uma insanidade padrão Cláudio Coutinho (aquele que não levou Falcão em 1978) ou Lazaroni (que preferiu Bismarck a Neto, em 1990)...
Neymar, que não é um Ronaldo, não é um Romário, não é um Rivaldo, não é um Careca, é, disparado, o nosso melhor jogador atualmente!
Dito isso, mesmo o futebol sendo coletivo, é óbvio que é mais difícil ganhar sem a presença de um talento como ele. Mas, sem dúvida, é muito, mas muito mais fácil e gostoso torcer para o Brasil sem um mala sem alça tratado como bebê por um papai intragável, isso é!
Vencer hoje, além de mais divertido, poderá ser importante desportivamente. Digo no condicional sem cravar porque a vitória sem o craque só terá efeito no futuro se Tite, toda a sua comissão e a cúpula da CBF não mantiverem o papel patético de vassalos dos Neymares —o filho e o papai— e mostrarem para eles e o grande elenco de parças que há vida sem o jogador e que, se ele quiser voltar a fazer parte do grupo campeão continental, ele terá de se enquadrar e jogar para e pelo coletivo brasileiro...
Se a Suécia foi longe na última Copa sem Ibrahimovic, o Brasil pode ir muito mais longe se tiver um time em que Neymar seja peça integrante, não o filhinho do papai dono da bola!
Vai, Brasil!
Franz Kafka: “O importante é transformar a paixão em caráter”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!