Caneladas do Vitão: Flamengo está na moda porque vence, viu Fábio Carille!
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Cada um no seu cada um... Alô, povão, agora é fé! O sucesso recente do Grêmio de Renato Gaúcho e, agora, do Flamengo de Jorge Jesus, virtual campeão brasileiro e finalista da Libertadores com massacre histórico de 5 a 0, tem feito decretarem o fim do pragmatismo e a era do futebol ofensivo... Cascata!
Com a quantidade de bons jogadores do Flamengo, o enorme poderio ofensivo e o fato de jogar sempre para estádio cheio, o jeito mais fácil e mais eficiente de se vencer é atacar! É só comparar como o Mengão tinha muito mais dificuldade quando era mais defensivo com Abel Braga para se constatar que jogar atacando, dentro ou fora de casa, é a forma mais fácil, no caso rubro-negro, de se buscar as vitórias. Embora, óbvio ululante, o futebol não tenha garantias ou certezas. Tanto que esse mesmo Flamengo deu adeus à Copa do Brasil contra o Athletico-PR...
O Corinthians e Carille estão sendo questionados agora pela Fiel, pela diretoria e pela crítica não porque o time é defensivo... Mas porque, dentro de sua estratégia, está jogando muito mal e, pois, não está vencendo. Em 2017, com a mesma ideia tática, mas muito melhor desempenhada na prática, com Jô inspirado à frente, Timão e Carille foram ovacionados. E campeão, pasmem, com o melhor ataque! O mesmo vale para o Tricolor. O são-paulino, que, até hoje, grita "olê, olê, olê, olê, Telê, Telê", aplaudiu, comemorou e festejou o Muricybol, futebol baseado em uma defesa forte, com três zagueiros e dá-lhe chuveirinho na área, que conquistou o tricampeonato brasileiro em 2006, 2007 e 2008.
O futebol muda, tudo evoluiu, mas continua sendo um jogo em que vale vencer. E, para isso, tem que fazer mais gols que o adversário, vale para o 1 a 0 ou para o 5 a 4. O problema, pois, não é ser ofensivo ou defensivo, insisto, mas ser ruim. Porque retranca que toma dois gols por jogo ou time leve que não faz gol em ninguém é, com razão, cornetado! E vou parar de cornetar se não vão acabar descobrindo que sou corinthiano, e não revelo meu time de jeito nenhum. Acorda, Carille!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!