Leitora pede ao INSS benefício para filha
Diarista desempregada há mais de um ano fez o pedido para criança de quatro anos com anemia falciforme
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A diarista Bianca Rodrigues Soares, 23 anos, da Vila Albertina (zona norte), solicitou ao INSS o benefício assistencial da Loas (Lei Orgânica da Assistência Social) no dia 7 de junho, mas não recebeu resposta.
Por se tratar de um benefício assistencial, não é necessário ter contribuído para o INSS para ter direito a ele. No entanto, para receber um salário mínimo mensal, é preciso comprovar ter mais de 65 anos ou ser deficiente, e a renda mensal da família não pode ultrapassar o valor de um quarto do salário mínimo (hoje, R$ 998) para cada pessoa do grupo familiar.
A leitora requereu o benefício por ter uma filha de 4 anos com anemia falciforme. A doença é hereditária e o tratamento é por toda a vida. Para solicitar o benefício, a diarista apresentou laudos médicos.
"Estou desempregada há mais de um ano, porque preciso levá-la sempre aos médicos. Em casa, só a minha mãe está trabalhando, de faxineira", conta Bianca.
"Antes eu pagava uma medicação manipulada, como não consigo mais, os médicos optaram por penicilina a cada 21 dias", diz.
Na casa da leitora, ainda moram suas irmãs, de 17 anos, 15 anos e 13 anos. "Precisamos desse benefício", afirma a diarista.
Instituto agenda uma avaliação
Por meio de nota de sua assessoria de imprensa, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) esclarece que, sobre o caso relatado por Bianca Rodrigues Soares com referência a sua filha Beatriz Yanka Rodrigues Pereira, agendou a avaliação social para o dia 29 de novembro. O atendimento será feito na Agência da Previdência Social Água Branca, na avenida Francisco Matarazzo, número 345 (zona oeste da capital).