Vendedora reclama de auxílio-doença
Leitora diz que INSS não pagou benefício e que, por causa da saúde, teve o salário reduzido por não conseguir cumprir meta
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A vendedora Juliene Teixeira, 41 anos, foi diagnosticada com lesão de meniscos nos dois joelhos em dezembro de 2018 e, depois de afastamento pelo ortopedista, afirma ter tido problemas com o pagamento do auxílio-doença.
“Fiquei cinco meses em casa sem receber nem da empresa, nem do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mesmo com a perícia feita.”
Juliene explica que o órgão acabou quitando apenas um mês do auxílio-doença. Na segunda perícia, conta que o benefício por incapacidade foi indeferido.
“Desenvolvi depressão e transtorno de ansiedade, problemas pelos quais estou fazendo tratamento.”
Em junho deste ano, a vendedora conta que voltou ao trabalho, com indicação de mudança de função pelos médicos.
“A empresa me manteve em atividade similar, apenas com algumas restrições, mas devido às dores intensas, incluindo no quadril, coluna e ombros, não consigo mais atingir metas de vendas, de forma que não tenho conseguido receber a mesma faixa salarial de antes.”
Juliene explica que entrou com recurso no INSS, mas não obteve resposta.
“Tenho laudos, exames, atestados, tudo certo. Não sei mais o que fazer.”