Leitora espera pensão por morte do INSS
Idosa aguarda recurso sobre benefício negado mesmo com comprovação de documentos
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A dona de casa Maria Guerra de Andrade Carroça, 80 anos, conta que tentava receber do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), há quase nove meses, a pensão por morte de seu marido, falecido em junho do ano passado.
“Quando demos entrada, o órgão disse que, como o casamento havia sido em Portugal, a certidão deveria ser de lá”, conta Maria Isabel de Andrade, 54 anos, uma das filhas do casal.
Maria Isabel diz que, depois que o documento foi recebido de volta da Europa, foi registrado em cartório, em São Paulo. O problema foi que, mesmo com a certidão protocolada, o INSS negou o pedido de pensão por morte porque faltava uma tradução na certidão.
“Não entendemos como pedem uma tradução do português para o português. Consultamos escritórios de tradução, mas nenhum fazia esse serviço.”
A família entrou com recurso em novembro do ano passado, mas afirma que, até o contato com o Agora, o benefício ainda não havia sido liberado pelo órgão.
A filha Maria Isabel diz que ela e as outras três irmãs dividem cuidados e despesas da mãe, como gastos da casa e convênio.
“O benefício ajudaria muito. Nosso pai foi assinante por vários anos e sempre lia as páginas do Agora com as informações do INSS. Por isso peço a ajuda de vocês.”
INSS libera benefício
Em nota, o INSS diz que a pensão por morte da leitora Maria Guerra de Andrade Carroça foi concedida em 18 de março, com pagamento retroativo a 24 de junho de 2019.
“A segurada pode obter o extrato de pagamento com as informações do banco pagador pela internet, no portal Meu INSS (gov.br/meuinss), mediante cadastro e senha.”
O Agora entrou em contato com a leitora, que confirmou a concessão do benefício.