Governo de SP quer prorrogar 20 mil contratos temporários da Educação

Para valer, medida ainda tem que ser aprovada pela Assembleia Legislativa

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Secretaria de Estado da Educação, gestão João Doria (PSDB), solicitou à PGE (Procuradoria-Geral do Estado) a prorrogação dos contratos de pouco mais de 20 mil trabalhadores temporários, sendo 18.662 professores da categoria O e 1.352 agentes de organização escolar.

A proposta do governo é para que esses contratos, que acabariam neste ano, sejam estendidos até o final de 2022.

Professora aplica aula para alunos em escola na zona norte de São Paulo - Rivaldo Gomes - 05.mai.2021/Folhapress

Para que a prorrogação seja confirmada, o governo terá de enviar um projeto de lei para ser votado na Assembleia Legislativa, o que ainda não tem data para ocorrer. Por meio de nota, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, afirmou que os contratos tiveram início em 2018.

A pasta disse ainda que, no ano que vem, devem ser contratados entre 20 mil e 30 mil professores. A secretaria afirma também que fez pedido para a contratação de aproximadamente 8.000 agentes de organização escolar.

O vice-presidente do CPP (Centro do Professorado Paulista), Silvio dos Santos Martins, considera que o ideal seria se o governo fizesse concurso público para a admissão de novos profissionais para integrar a rede estadual de ensino.

"Mas, hoje, com a pandemia, isso praticamente se torna impossível. Com os contratos cessando, a prorrogação é uma medida necessária e que tem que ser tomada", pondera. "Mesmo durante o período em que não houve aulas presenciais, as aulas remotas continuaram. Os alunos continuam sendo atendidos", acrescenta.

Notícias relacionadas