Governo de SP quer prorrogar 20 mil contratos temporários da Educação
Para valer, medida ainda tem que ser aprovada pela Assembleia Legislativa
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Secretaria de Estado da Educação, gestão João Doria (PSDB), solicitou à PGE (Procuradoria-Geral do Estado) a prorrogação dos contratos de pouco mais de 20 mil trabalhadores temporários, sendo 18.662 professores da categoria O e 1.352 agentes de organização escolar.
A proposta do governo é para que esses contratos, que acabariam neste ano, sejam estendidos até o final de 2022.
Para que a prorrogação seja confirmada, o governo terá de enviar um projeto de lei para ser votado na Assembleia Legislativa, o que ainda não tem data para ocorrer. Por meio de nota, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, afirmou que os contratos tiveram início em 2018.
A pasta disse ainda que, no ano que vem, devem ser contratados entre 20 mil e 30 mil professores. A secretaria afirma também que fez pedido para a contratação de aproximadamente 8.000 agentes de organização escolar.
O vice-presidente do CPP (Centro do Professorado Paulista), Silvio dos Santos Martins, considera que o ideal seria se o governo fizesse concurso público para a admissão de novos profissionais para integrar a rede estadual de ensino.
"Mas, hoje, com a pandemia, isso praticamente se torna impossível. Com os contratos cessando, a prorrogação é uma medida necessária e que tem que ser tomada", pondera. "Mesmo durante o período em que não houve aulas presenciais, as aulas remotas continuaram. Os alunos continuam sendo atendidos", acrescenta.