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Descrição de chapéu 20 anos

Em 20 anos, as lentes dos fotógrafos do Agora registraram a história

Nas ruas, eles registraram com suas lentes os problemas da cidade e as necessidades da população

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O fotojornalismo brasileiro teve seu início lá nos anos 1940, quando a revista “O Cruzeiro” criou duplas de repórter e fotógrafo. A mais famosa delas, formada pelo repórter David Nasser e o fotógrafo Jean Manzon, deixou um importante legado ao jornalismo brasileiro.

Em 2016, o fotojornalista Rivaldo Gomes foi espancado quando fazia imagens na praia do Boqueirão, em Santos. Mas teve a coragem de registrar os agressores, em imagem que lhe rendeuoPrêmio Folha de Fotografia . Folhapress/Rivaldo Gomes

Em junho de 2001, Almeida Almeida Rocha flagra à sua frente um ladrão, com arma em punho, tentando roubar um Rolex de um motorista na Vila Mariana. Almeida Rocha/Folhapress/

Fotografar a dor dos outros é situação mais delicada. Robson Ventura registrou a dor da mãe de Eloá Pimentel, Cristina, no velório da garota. 1006/Robson Ventura

Registrar os fatos para a história é a maior função do fotojornalismo. No Agora desde a 1ª edição, o repórter-fotográfico Rubens Cavallari documentou três papas para o jornal, como Francisco, e m visita a Aparecida, em 2013. Folhapress/Rubens Cavallari

O fotógrafo Rivaldo Gomes captou o ma das raras imagens de Lindemberg Alves Farias no banco d os réus, no julgamento pela morte de Eloá Pimentel. Folhapress/Rivaldo Gomes

O fotógrafo Flávio Grieger captou as lágrimas da estudante Suzane von Richthofen no enterro de seus pais, Manfred e Marísia, em 2002. Dias depois, ela foi presa, acusada de planejar o crime. Em 2006, foi condenada. Flávio Grieger/Folhapress/Flávio Grieger/Folhapress

“Qualquer um de nós poderia ter morrido”, disse o fotojornalista André Porto, após registrar o assassino do colega La Costa, fotógrafo da revista Época, morto em acampamento de sem-teto em São Bernardo do Campo, em 2003. André Porto/Folhapress/André Porto/Folhapress

Em imagem vencedora do Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, um dos principais do país, o repórter-fotográfico Ronny Santos mostrou, em 2015, um imigrante haitiano tomando banho no mictório da Igreja Nossa Senhora da Paz, no Glicério (região central). Enviados para São Paulo de maneira repentina pelo governo do Acre, os refugiados foram instalados às pressas, sem que a paróquia tivesse tempo de se preparar. Folhapress/Ronny Santos

Manzon e Nasser, verdadeiros “Pelé e Coutinho” das redações, mostraram como era possível contar histórias utilizando textos e imagens na mesma importância. O Agora herdou não só a tradição do Cruzeiro, mas descende da escola de seus antecessores, os jornais Folha da Tarde e Notícias Populares.

 

Fotógrafos nas ruas, registrando com suas lentes os problemas da cidade e as necessidades da população. Nossa missão segue em levar às páginas do jornal uma fotografia sucinta e didática, mas sempre com o cuidado de trazer em nosso olhar, a cumplicidade com a realidade do nosso leitor.