Futuros pais dizem o que esperam para seus filhos em 2020
Casais dizem o que esperam dos novos prefeitos que serão eleitos neste ano
Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados
Você atingiu o limite de
5 reportagens
5 reportagens
por mês.
Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login
O ano de 2020 será de decisão, ou seja, quando brasileiros vão escolher prefeitos dos 5.570 municípios de todo o país. As eleições municipais colocam as atenções não só nos candidatos que vão disputar as prefeituras, mas nos desafios que os eleitos terão que enfrentar. A reportagem ouviu cinco casais que disseram o que esperam dos novos governantes. Todos os pais disseram que querem uma cidade mais tranquila e segura para seus filhos, além de saúde e educação de qualidade.
Hospitais e creches para quem precisa
A assistente social Priscila Garcia, 31 anos, e o marido, o pastor Raphael Garcia, 35 anos, comemoram a chegada do Caio para fevereiro de 2020. Raphael lembra que eles pertencem a um grupo da sociedade que pouco depende dos serviços públicos.
“Por isso, meu desejo é que os amiguinhos do Caio que dependem de saúde e educação públicos consigam vagas em hospitais e em creches quando precisarem.”
Menos violência
A professora Mara Jussara Martinês da Conceição, 37 anos, e o marido, o carteiro Pedro Eurico da Conceição, 37 anos, já tem uma filha, a Thaynara, 7 anos. Mas a família espera ficar maior em 2020 com a chegada de um menino que está sendo gerado no coração _eles estão na fila da adoção.
A professora conta que a Thaynara já utiliza de serviços públicos, como a escola, que segundo ela é boa, mas pode melhorar. “A gente sonha em deixar para os nossos filhos uma cidade melhor. Sei que a cidade precisa melhorar.
A questão da violência, por exemplo, nosso desejo é que não tenha tanto assalto e que nós não tenhamos medo de sair nas ruas”, afirmou Claudia, que também deseja mais respeito.
Brincar na rua sem medo
A diretora de escola Jane Rubia Adami da Silva, 39 anos, e o marido, o engenheiro de computação Marcos Arlindo da Silva, 39 anos, já são pais do Mateus, 5 anos, e a chegada do Pedro está prevista para o fim de março de 2020.
“Queremos um ano com menos desastres e uma cidade que cuide mais de sua população. E também queremos deixar um ano melhor com nossa ação na sociedade”, afirmou.
Como desafio para o novo prefeito, Jane espera que ele contribua para uma cidade menos violenta. “Meu desejo é que as crianças tenham condições de brincar sem medo de sair de casa, e que tenham atendimento de saúde e trabalho dignos.”
Moradia e paz
O desejo da auxiliar de limpeza Renata Barros Silva, 32 anos, e o marido, o operário da construção civil Leandro Lacerda Eustáquio, 30 anos, para o filho Emanuel é quase um tratado de paz ou uma proposta de um administrador.
O bebê vai chegar em fevereiro e, com a família crescendo, o casal pretende morar em uma casa maior. “Conseguir uma casa boa é muito difícil, seja para alugar ou para comprar é muito cara. Mas como a família vai mudar de tamanho pretendemos mudar para uma casa maior”, afirmou Renata.
O acesso à moradia é um dos problemas da cidade de São Paulo. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas, Na capital paulista, seriam necessárias 474 mil moradias populares para zerar o déficit habitacional.
O casal também deseja para o Emanuel escolas de qualidade, acesso à saúde e uma São Paulo mais tranquila com menos violência.
Mais saúde e amor
A professora Tânia Magali Santos (à direita), 41 anos, e a mulher, a bancária Clarissa Martins Santos Silva, 35 anos, estão casadas há seis anos e neste fim de 2019 foram surpreendidas com a chegada do Gael, que está com quatro meses e tem síndrome de Down.
“Quando vimos a foto dele nos apaixonamos”, disse Tânia, ao lembrar que elas concorreram com outros dois casas para adotar o bebê especial. “Foi nosso maior presente de Natal. Esperamos mais amor em 2020, pois o cromossomo do amor já está com a gente”, disse Tânia, que também deseja mais atenção dos governantes à saúde pública em 2020.