Descrição de chapéu Zona Leste

Presidente de concessionária de ônibus é assassinado na zona leste de SP

Este é o terceiro caso envolvendo empresários do transporte público ocorrido em pouco mais de dois anos

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São Paulo

A polícia investiga o assassinato do empresário Adauto Soares Jorge, 52 anos, ocorrido por volta das 13h30 de quarta-feira (4), dentro do estacionamento de uma padaria no bairro do Lajeado (zona leste da capital paulista). A vítima era presidente da concessionária Transunião.

Este é o terceiro caso em que um empresário ligado a uma empresa de ônibus é morte em pouco mais de dois anos na capital paulista.

Segundo imagens de uma câmera de monitoramento, Jorge aguarda um amigo manobrar um carro de cor escura. Segundos depois, um homem usando moletom preto com capuz entra no local. Assim que reconhece a vítima, saca uma arma e atira contra o empresário, que cai no chão. Em seguida, o atirador foge correndo. Ele não havia sido identificado até a publicação desta reportagem.

Suspeito ainda não identificado atira contra o empresário Adauto Soares Jorge, 52 anos, que foi assassinado por volta das 13h30 de quarta-feira (4), dentro do estacionamento de uma padaria no bairro do Lajeado (zona leste da capital paulista). A vítima era presidente da concessionária Transunião. - Reprodução

De acordo com a polícia, a vítima foi atingida com ao menos dois tiros na região da cabeça e morreu no local. A motivação do crime é investigada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

A  Transunião foi contratada pela gestão Bruno Covas (PSDB) em 2019, após vencer um processo de licitação.

Em dezembro de 2017, o diretor da Imperial Transportes Urbanos José Odirlei de Oliveira, 48, foi assassinado logo após deixar a garagem da empresa, na rua Leandro de Sevilha, em Sapopemba (zona leste).

Ele foi o segundo líder da companhia de ônibus morto a tiros na ocasião. Em novembro do mesmo ano, o também diretor Thiago Celso Zanetti, 37, foi assassinado na porta da garagem quando chegava para trabalhar.

Na ocasião, logo após o assassinato, testemunhas ouviram pessoas discutindo aos gritos dentro da empresa.

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