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Suspeito de participar de roubo que terminou com a morte de médico se entrega à polícia

Ele é a segunda pessoa presa pelo crime; outros dois supostos comparsas permanecem foragidos

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São Paulo

Um dos suspeitos de participar do assalto que resultou na morte do médico infectologista aposentado Murillo de Oliveira Villela, 93 anos, se entregou à polícia, no início da tarde desta quarta-feira (11). Vagner Aparecido Ferreira, idade não informada, estava foragido desde a noite de 21 de fevereiro, quando sua prisão temporária, de 30 dias, foi expedida pela Justiça.

A cuidadora da vítima, Rosa Rodrigues Barbosa, 38 anos, confessou em depoimento à polícia ter participado do latrocínio (roubo em assalto). Ela foi detida no mesmo dia em que a prisão de Ferreira foi expedida.

Outros dois suspeitos de participar do crime, identidades não informadas, tiveram as prisões decretadas no último dia 2. Ambos permaneciam foragidos até a publicação desta reportagem.

O médico infectologista aposentado Murillo de Oliveira Villela, 93 anos, morreu durante um assalto, ocorrido dentro do apartamento do idoso, por volta das 4h40 do dia 20 de fevereiro, na Consolação (centro da capital paulista). - Divulgação

O Agora apurou que, após se entregar, Ferreira afirmou informalmente à polícia que ficou escondido em uma área rural, mas sem dizer o local exato. A polícia vai solicitar ao Tribunal de Justiça a prisão preventiva dele e de todos os envolvidos no crime.

Segundo a polícia, Rosa trabalhava na casa do médico havia sete meses. A cuidadora contou em depoimento ter entregado as chaves da entrada principal do prédio e do apartamento da vítima a Ferreira.

O médico aposentado morreu após passar mal durante o assalto em seu apartamento, por volta das 4h30, no último dia 20. Ele estava amarrado no quarto.

Villela trabalhou como infectologista no hospital Santa Catarina. Além disso, desenvolveu um trabalho com índios do Xingu, no Mato Grosso, há cerca de 15 anos.

“Ele foi um profissional premiado, era uma pessoa muito versátil e querida por todos”, afirmou, na ocasião da morte, o advogado Marcelo Knopfelmacher, que representa a família de Villela.

Apesar da idade avançada, acrescentou Knopfelmacher, o médico era uma pessoa lúcida e estava sendo acompanhado por uma cuidadora por causa da dificuldade em se locomover.

Villela também foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial.

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