Funcionária pública se cura após confundir a Covid-19 com sinusite

Alessandra Cristina da Silva não precisou ser internada

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São Paulo

Acostumada a sofrer com sinusite, a funcionária pública de São Paulo Alessandra Cristina da Silva, 30 anos, acreditava passar por nova crise no dia 8 de maio, quando começou a sentir forte dor de cabeça, que se prolongou por seis dias.

“Doía a cabeça toda. Era como se fosse uma enxaqueca, não conseguia ficar em lugar com claridade. Só que como eu não tenho crises de enxaqueca e para mim é mais comum a sinusite, eu acabei associando à sinusite. Mas não era uma dor comum para mim, nunca tinha sentido uma dor assim”, lembra Alessandra.

A funcionária pública Alessandra Cristina da Silva teve sintomas secundários da Covid-19 e se curou em casa - Arquivo pessoal

Na sequência, ela passou a sentir dor abdominal e perdeu o olfato e o paladar. Foi então que se deu conta de que poderia ser a Covid.

“Liguei no meu convênio, que criou uma central de atendimento do coronavírus. Expliquei os sintomas e eles disseram que eram sintomas secundários da Covid. Como a determinação é ficar em casa e só procurar o hospital se os sintomas piorassem, acabei tomando apenas dipirona para as dores. Não cheguei a ter febre.”

Como ainda ficou em dúvida se realmente era o novo coronavírus, ela resolveu fazer o teste por conta própria em um laboratório particular, o que confirmou a doença.

“Foi quando procurei um médico do convênio para saber se já poderia voltar às minhas atividades normais, qual era o procedimento. Já fazia 16 dias do meu primeiro sintoma. Então, o médico disse que 14 dias após o primeiro sintoma a gente já pode voltar para as atividades normais, porque o risco de transmissão é entre o sétimo e o décimo dia. Aí ele me liberou para voltar a trabalhar.”

A dúvida que ficou foi a origem da contaminação, uma vez que mora sozinha, vai trabalhar de carro desde o início da quarentena e toma todos os cuidados necessários no dia a dia.

“Não conheço ninguém próximo que teve a doença. Tem pessoas que são infectadas e não sentem os sintomas, mas acabam transmitindo”, alerta.​

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