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Crise. Nervosismo. Confusão.
O presidente Bolsonaro mexe na estrutura militar.
Alguns generais capricham na cara feia.
Em Brasília, o general Perácio fazia uma reunião.
—Vamos dar nosso apoio ao presidente.
Ministros se remexiam na cadeira.
—Claro. Mas cadê o Ernesto?
—Demitido.
—Ah.
—Mas isso não é o mais importante.
Perácio insistia na questão militar.
—Podem ficar tranquilos. Já estou pacificando o ambiente.
—Ah.
Ele tirou vários pacotes de uma maleta.
—Ovos de chocolate. Serão distribuídos nos quartéis.
—Ah. É daquela marca? Do filho do presid…
O tapa estalou forte sobre a mesa de jacarandá.
—Não me venham com essa conversa.
Perácio continuou as explicações.
—Tínhamos de trocar alguns generais.
—Claro.
—Infelizmente, eram meio comunistas.
Um ministro levantou a mão timidamente.
—Hã… haveria algum nome para colocar a casa em ordem?
Perácio sorriu com superioridade.
—Claro. Nosso melhor general está disponível para a missão.
A porta se abriu.
—Pode entrar, Pazuello. Seja bem-vindo de volta.
No governo, criatividade é tudo.
Se falta vacina, sempre se pode tentar o coice.