Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Escândalos. Bandalheiras. Hospitais.
Prosseguem os trabalhos da CPI.
O general Perácio deu um tapa na mesa.
—Essas investigações têm de parar.
Na reunião de ministros, o clima era de urgência.
—Já requisitaram meu sigilo bancário…
—No meu caso, já pediram meu celular.
—Absurdo.
Perácio respirou fundo.
—Nossas conversas são assunto de segurança nacional.
—Então. O que podemos fazer?
—Fechar o Congresso?
Eram inéditas as hesitações do general Perácio.
—Vou falar com o presidente…
Foi quando ele deu com a falta da ministra.
—Onde ela foi?
Ela tinha subido na goiabeira do palácio.
—Parece que está orando.
De fato. As preces eram intensas.
Surgiu a aparição.
Um jovem loiro. Ar bondoso. Olhos azuis.
—Jesus Cristo? É você?
O rapaz falava em inglês.
—WhatsApp. Facebook. All right.
Tratava-se de Mark Zuckerberg.
A notícia foi recebida com entusiasmo entre os ministros.
—Caíram todas as redes sociais.
—Incrível. Ele salvou a gente.
O milagre durou pouco. Mas o mistério continua.
—Tem certeza que não era Jesus?
Quando as coisas vão ladeira abaixo, todo santo ajuda.