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Corpo submerso dificulta a identificação por DNA
Folha de S. Paulo
Um corpo encontrado submerso na água pode ter seu reconhecimento muito mais complicado do que um outro encontrado em um incêndio, carbonizado, de acordo com o IGP (Instituto-Geral de Perícias) do Rio Grande do Sul. Essa pode ser uma das dificuldades do trabalho de identificação das vítimas do voo AF 447, que começa hoje.
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A Aeronáutica e a Marinha anunciaram o resgate de 24 corpos, sendo que 16 chegam hoje a Fernando de Noronha. O avião levava 228 pessoas.
O IGP é considerado um dos principais centros de reconhecimento de corpos do país --ajudou São Paulo na identificação das vítimas do acidente da TAM, em julho de 2007. Foi um dos primeiros do país a dominar o exame de DNA mitocondrial, utilizado em situações em que as amostras estão altamente degradadas.
De acordo com a perita Cecília Helena Fricke Matte, do setor de genética forense do IGP, os corpos encontrados podem ter sofrido degradação desse material pela ação de micro-organismos.
"O fogo vai interferir mais na parte externa, se não for uma coisa muito forte, uns 1.000C. É que na água tem um monte de micro-organismos que podem atuar, degradar o material", explica.
Ela continua: "Tem corpo que fica muito tempo submerso e consegue-se o perfil [genético], mas porque ficou num local frio, que não batia sol. Em outros casos, depois de três dias está totalmente decomposto."
Ainda segundo a perita, a conservação do material genético é muito importante para a identificação de um corpo. Somente por meio dele é possível a realização de exames de DNA nuclear (com o núcleo da célula) e mitocondrial. Ambos são, em muito casos, complementares para essa identificação e utilizados quando todas as outras
formas de identificação do corpo não foram suficientes.
O exame mitocondrial é feito, em geral, quando a amostra recolhida "está muito degradada, tem muito pouco material". De uma gota de sangue, por exemplo. Numa célula são encontradas duas cópias de DNA nuclear e até mil cópias do mitocondrial.
O exame de DNA, porém, não é o único recurso para identificar as vítimas. Os peritos investirão em outras análises, de impressões digitais, por exemplo.
Erro na contagem
No fim de semana, as equipes de busca divulgaram o resgate de 17 corpos, mas a informação foi corrigida ontem à tarde e reduziram para 16. À noite, com mais oito corpos, o número chegou a 24. Os militares atribuíram o erro na conta à fragata francesa Ventouse, que informou ter resgatado oito corpos, e não sete. O erro levou a Aeronáutica e a Marinha a anunciarem, ontem, que só divulgarão o número de mortos que estiverem nos navios brasileiros.
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