Eden Hazard, 28 anos, encerrou o seu ciclo como jogador do Chelsea, na Inglaterra. Após sete temporadas no clube inglês e seis títulos conquistados, o atacante trocou o posto de um dos líderes do elenco, a idolatria dos torcedores e vai para a Espanha defender o Real Madrid. Em uma transação de 100 milhões de euros (R$ 436 milhões), o jogador se tornou a maior negociação do clube londrino.
Na semana passada, logo após ser anunciado, a sua primeira declaração apontou o quanto ele não estava seguro de mudar de ares. “Foi a decisão mais difícil da minha carreira”, afirmou o ex-camisa 10 dos azuis.
Na Espanha, a responsabilidade de Hazard, acredito, será muito maior do que o seu potencial com a bola nos pés. Essa última temporada do clube merengue foi desastrosa, o que se explica facilmente por causa da saída de Cristiano Ronaldo, negociado com a Juventus (ITA).
O atacante não foi talhado para ser um craque, aquele que consegue, sozinho, decidir uma partida. É um bom jogador, mas não para ser o protagonista de um clube que precisa urgentemente recuperar o seu prestígio na Europa.
Para que o Real Madrid possa bater de frente com as potências europeias, o técnico Zinedine Zidane vai precisar receber, no mínimo, mais três jogadores com o talento de Hazard. Se for para contratar atletas para serem meros coadjuvantes, a tendência é o Real ser surpreendido de novo, como aconteceu nesta temporada, quando caiu, diante dos garotos do Ajax (HOL), na Liga dos Campeões, e ver o Barcelona seguir reinando sem sustos na Espanha, sob a batuta de Lionel Messi.
Além de trazer jogadores de alto nível, é imperativo que Zidane reformule o elenco. A hora do adeus chega para todo mundo. É um bom momento para encaminhar as saídas de atletas como o zagueiro Sergio Ramos, o alemão Toni Kroos e o galês Gareth Bale. Caso ocorra, isso será uma injeção de ânimo para todas as partes .
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