Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei... Alô, povão, agora é fé! A fascistinha do Brasil, que entrou para substituir o plagiador do nazista Goebbels, caiu após 78 dias e vai ter muito tempo para cantar “Pra Frente, Brasil” até pintar algum novo projeto reacionário. Mas, como detesto polêmica, esqueçamos o governo presidido pelo lunático “cloroquiner” (essa culpa eu não carrego!), a relação histórica do Real Madrid com a ditadura franquista, o jeito Pelé de evitar o confronto com o poder e brinquemos com as simetrias entre os times de uniforme todo branco e DNA ofensivo.
Óbvio que há diferenças oceânicas do tamanho da distância entre Brasil e Espanha, mas o time madridista que leva a realeza no pré-nome tem muito do time do Rei, como me lembrou Bernardo Ramos. O Santos de Pelé, bicampeão da América e mundial (1962/1962), é o sul-americano mais mítico e conhecido no mundo. O Real de Di Stéfano, pentacampeão europeu (1956, 1957, 1958, 1959 e 1960) e primeiro campeão mundial (1960), é a formação emblemática do time mais poderoso do mundo.
Alguém esquece o quanto Robinho forçou a barra para picar a mula para a capital espanhola porque, além de muito dinheiro à parte, acreditava que no clube merengue realizaria o seu objetivo de ser eleito o melhor jogador do mundo?
Olhando apenas o presente, equiparar a quarta torcida paulista ao maior campeão europeu, maior torcida espanhola e time mais poderoso do mundo parece forçar a amizade. Mas também há equivalência recente. No entanto, como seria incapaz de provocar os meus amigos santistas, não direi, nem sob tortura, que outra semelhança entre ambos é que ser humilhado pelo Barça é uma dor que fica marcada na história.
Vai que eu provoco e descobrem que, além de Guedes, tenho passaporte espanhol pelo Ruiz e que sou Corinthians e Atlético de Madrid…
Do húngaro Puskas (companheiro de Di Stéfano no Real Madrid): “O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stefano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo.”
Sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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