O aposentado Valdir Batista de Campos, 68 anos, de Osasco (Grande SP), conta que, há dois meses, não recebe da farmácia de alto custo de Osasco (Grande SP) os medicamentos spiriva e seretide, para tratamento de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica.
O leitor relata ao Agora que, diariamente, precisa tomar dois comprimidos de cada um dos remédios como tratamento contra enfisema pulmonar.
“São oito unidades por dia e de uso contínuo. Não posso simplesmente parar de tomá-los. Recebi a última remessa em abril, mas fui até a farmácia de alto custo em maio e junho, mas voltei com as mãos abanando”, diz o aposentado.
Campos afirma que, em junho, comprou o spiriva por R$ 380. “Sou aposentado e me apertei para comprá-lo porque não posso ficar sem. Agora, não tenho condições de compras os dois medicamentos.”
O leitor diz que, geralmente, retira as medicações no dia 13 de cada mês, mas, nos últimos dois meses, tem sido informado pelos funcionários que não receberam a autorização da Secretaria de Estado da Saúde para que ele os retirasse.
“Outra vez disseram que não havia previsão de quando o medicamento chegaria. Isso é um absurdo. Já reclamei diversas vezes, mas ninguém resolve. Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para que essa situação seja solucionada.”
Leitor pode fazer a retirada
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da coordenadoria de assistência farmacêutica, informa que os medicamentos salmeterol + fluticasona (seretide) e tiotropio (spiriva) estão disponíveis para retirada na unidade
A pasta diz ainda que o paciente pode comparecer à farmácia, portando sua documentação, para obter os remédios.
Em novo contato com o Agora, o leitor disse que irá à farmácia verificar.
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