O autônomo Marcelo Gonçalves dos Santos, 46 anos, de Guaianases (zona leste), conta que sua mãe Maria Gonçalves dos Santos, 72 , precisa fazer uma tomografia do crânio, mas reclama que o exame foi desmarcado quando já estavam no hospital.
Santos relata que, há mais de um ano, sua mãe começou a perder a memória. Porém, ainda não recebeu um diagnóstico.
O leitor conta que Maria dos Santos é atendida no AME Idoso Sudeste, na Vila Mariana (zona sul), há mais de um ano, mas, até hoje, não teve um diagnóstico ou recebeu tratamento adequado.
“É uma tremenda enrolação. Quando conseguimos exames, eles passam para fazer do outro lado da cidade. Até conseguimos marcar a tomografia para o dia 27 de novembro no Hospital Geral de Guaianases. No entanto, quando chegamos lá, disseram que não poderiam fazer o exame porque a máquina estava quebrada. Um desrespeito”, diz.
“Meus pais são idosos e estão doentes. Infelizmente, dependem da rede pública de saúde. A minha mãe, além da perda de memória, sofre com glaucoma e tem apenas 10% de visão nos dois olhos, hipertensão e diabetes”, conta ao Agora.
“Peço a intervenção do Defesa do Cidadão para conseguir resolver essa situação. É triste presenciar o descaso que o idoso enfrenta no Brasil”, afirma.
Ambulatório agenda exame
O AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Sudeste informa que a paciente segue em acompanhamento ambulatorial na especialidade de geriatria. A unidade de saúde diz que a tomografia está agendada no Hospital Geral de Guaianases e seus familiares já foram avisados. O órgão explica que o exame precisou ser reagendado em virtude de instabilidade momentânea no equipamento, que já está operando normalmente.
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