Nissan mantém antigo Versa em linha com outro nome, V-Drive

De olho nos motoristas de aplicativos, sedã mantém bom nível de equipamentos e de espaço interno

São Paulo

Uma estratégia recorrente no mercado é manter gerações antigas convivendo com as novas quando o modelo anterior ainda tem lenha para queimar.

É o caso do Nissan Versa, que mudou de geração para ficar mais sofisticado e caro demais para atuar onde seu antecessor fazia sucesso: entre motoristas de aplicativos e locadoras.

A solução foi manter o carro à venda com outro nome. O sedã agora atende por V-Drive e é vendido com motor 1.0 flex de 77 cv e câmbio manual (R$ 60.590) ou 1.6 flex de 111 cv com transmissão manual (R$ 64.990) ou automática do tipo CVT (a partir de R$ 69.990).

O Agora testou a versão mais cara dele, a Premium, de R$ 81.990. Por se tratar de uma versão antiga mais acessível, chamou a atenção a lista de equipamentos.

O carro não foi empobrecido, como era de se esperar, e manteve itens como rodas de 16", ar-condicionado digital, central multimídia com comandos no volante, bancos de couro, entre outros.

Fazem falta, pela faixa de preço, itens de segurança, como airbags laterais e controles de tração e estabilidade, já oferecidos em concorrentes como o Volkswagen Virtus 1.6 automático, de R$ 82.090.

Outro porém é o tanque de apenas 41 litros, que fará frequente as visitas ao posto de combustível.

Mantém, no entanto, outras qualidades, como o excelente espaço interno no banco traseiro e o bom porta-malas de 460 litros, que podem ser aproveitadas nas versões mais baratas.

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