Zilda Arns é enterrada no Paraná após ser homenageada

O corpo de Zilda Arns, médica que fundou a Pastoral da Criança e morreu no terremoto que atingiu o Haiti, foi enterrado pouco antes das 17h de ontem, sob salva de tiros e revoada de pombos brancos, no Cemitério Água Verde, em Curitiba (PR). No local, já estavam enterrados o marido de Zilda e dois de seus filhos.

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Nascida em Forquilhinha, em Santa Catarina, Zilda cresceu em Curitiba, onde fica a sede nacional da pastoral. A cerimônia do enterro foi restrita a familiares e amigos, mas cerca de 200 pessoas aguardavam a chegada do corpo no cemitério.

No total, aproximadamente 7.000 pessoas compareceram ao velório da médica. Voluntários e líderes da Pastoral da Criança, autoridades, religiosos e admiradores fizeram filas de até duas horas para prestar a última homenagem à médica. A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o ex-governador paranaense Jaime Lerner; a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e Marie Pierre Poirier, representante da Unicef no Brasil, também foram.

Ontem, a família de Zilda agradeceu as manifestações de apoio. "Ela ia ficar muito feliz em ver tanta gente aqui, e deve estar sorrindo lá do céu para todo mundo", disse a neta Caroline, de 14 anos.

Às 14h de ontem, foi realizada uma missa, com o corpo da médica, celebrada pelo presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Lyrio, no Palácio das Araucárias, sede do governo paranaense. Cerca de 400 pessoas acompanharam o ato religioso. O arcebispo metropolitano da Paraíba, Aldo de Cilo Pagotto, presidente da Pastoral da Criança,também compareceu. A celebração foi exibida em telões na cidade.

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