Perícia aponta que bando foi executado por policiais
Guilherme Russo
do Agora
A perícia realizada nas armas atribuídas aos 12 mortos pela Polícia Militar na Operação Castelinho, em março de 2002, indica que os assaltantes não participaram do tiroteio. Eles teriam sido executados na ação policial.
Segundo a promotora Vania Maria Tuglio, nenhuma mancha de sangue foi encontrada nas armas que estariam com os mortos. Ela explicou que isso prova que as armas estavam no bagageiro do ônibus onde eles foram mortos. Pouco depois da ação, as armas supostamente usadas pelo bando foram expostas em um pano. Segundo a investigação, havia pólvora nas mãos de três dos mortos, o que indicaria que eles teriam atirado contra a PM. Nenhum policial ficou ferido na ação.
Entre os 53 PMs acusados pelos assassinatos, também estão os policiais que enganaram o bando ao convencê-lo a roubar um avião pagador que pousaria em Sorocaba (99 km de SP). Procurada ontem à noite, a PM não se manifestou sobre o assunto.
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