Descrição de chapéu Centro

Cliente troca fantasia completa por máscara no Halloween da 25 de Março

Crise e desemprego fazem comprador optar por acessórios, que custam menos

São Paulo

A movimentação nas lojas especializadas em fantasias da região da 25 de Março (centro) era grande nesta quinta-feira (30) por causa do Halloween. Mas a crise, o desemprego e a informalidade fizeram a clientela trocar o traje completo por máscaras e adereços. 

Enquanto fantasias para adultos variam entre R$ 88 (diabinha) e R$ 516 (Batman), os acessórios são vendidos a partir de R$ 10. “Em uma capa e um chapéu, a pessoa irá gastar R$20, R$30”, explica Pierre Sfeir, proprietário de quatro lojas na ladeira Porto Geral.

“As vendas estão um pouco menores. O pessoal está segurando um pouco em comparação com uns dois anos atrás. Antigamente, desde agosto, setembro, as pessoas já começavam a procurar fantasias para o Halloween, neste ano, o movimento só começou na última semana antes do dia 31”, completa.

Segundo Sfeir, as máscaras estão entre os itens mais procurados no comércio. As de maior sucesso são uma versão do Coringa (R$ 26) e do filme Pânico (R$ 15).

O preço foi um dos principais motivos para a analista de compras Simone Abrahão Rodrigues, 41, não levar fantasia. “Vim comprar alguma coisa para meu filho, para a festa escolar. Queria até uma fantasia, mas optei por levar máscara com acessório mesmo. É um melhor custo-benefício”, diz. 

A estudante Celine Muniz, 19, concorda que o preço das fantasias completas, considerado caro, está influenciando a decisão de compra no Halloween. "As pessoas estão criando muito as fantasias com o que têm em casa. Comprar só um acessório, as vezes, já resolve. A festa permite uma criatividade. A gente está abraçando muito o Halloween de uns tempos para cá e podia abraçar ainda mais, por mim", conta.

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