A testagem apontará quem já possui anticorpos para a Covid-19, ou seja, as pessoas que já tiveram contato com o coronavírus.
As escolas que realizarão os testes deverão seguir as normas de distanciamento social e biossegurança para evitar aglomerações.
O censo testará todos os professores, alunos e funcionários da rede municipal de ensino. Ao todo, serão feitos 777 mil testes, sendo 675 mil alunos acima de 4 anos e 102 mil profissionais, incluindo professores e demais funcionários das escolas.
Com investimento total de R$ 50 milhões, a iniciativa faz de São Paulo a primeira cidade do mundo a realizar exames em massa para o retorno das aulas presenciais, segundo a prefeitura.
A professora Giselia Fonseca Santos Angelo, 42 anos, que leciona para uma turma do 4º ano da Emef Euclides da Cunha, no Jardim Comercial (zona sul), acredita que a testagem garante mais segurança para o retorno ao trabalho presencial.
“Sinto-me bem aliviada e creio que é uma medida de precaução muito boa, bem válida.” Giselia foi informada pela coordenação da escola na terça-feira, durante uma reunião online, que o censo aconteceria.
Professora da educação infantil na Emei Paulo Zing, no Capão Redondo (zona sul), Mariana Alves de Miranda, 40 anos, disse que nunca fez o teste e que será uma oportunidade para “satisfazer uma curiosidade”. “Só vou saber se eu já tive, mas só me sentirei segura quando existir a vacina.”
A Prefeitura de São Paulo diz que autorizou a retomada das aulas presenciais para o ensino superior a partir do dia 7 de outubro. Uma definição sobre o retorno das aulas regulares ficará para novembro, após a testagem. O governo do estado prevê que ao menos 128 cidades voltem às aulas no próximo dia 8.
Secretaria de Educação pretende investir R$ 23,2 milhões na compra de 760 mil kits para alunos, compostos por frasqueira com copo e sabonete, R$ 5,4 milhões na compra de 2,4 milhões de máscaras de tecido, R$ 1,7 milhão na compra de 6,2 mil termômetros digitais e mais R$ 1,8 milhão para a compra de 75 mil protetores faciais.
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