Vitória foi morta por engano por causa de dívida de drogas

A Polícia Civil de São Paulo afirmou na tarde de ontem que esclareceu o assassinato da estudante Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos.

O crime ocorreu no mês passado, em Araçariguama (53 km de SP). Segundo as investigações, ela foi morta por engano, por causa de uma dívida de drogas.

De acordo com a polícia, um traficante que está preso no Centro de Detenção Provisória de Sorocaba (99 km de SP) prestou depoimento ontem e afirmou que deviaR$ 7.000 em drogas ao servente de pedreiro Bruno Marcel de Oliveira, 33 anos, preso desde a semana passada sob a suspeita de participação no assassinato.

A namorada dele, a faxineira Mayara Borges de Abrantes, 24 anos, e o servente de pedreiro Julio Cesar Ergesse, 24 anos, também estão presos.

Por causa dessa dívida, o homem disse que vinha recebendo ameaças de morte e acredita que Vitória foi sequestrada ao ser confundida com a irmã dele, de mesmo nome e idades semelhantes, e que estudava na mesma escola da vítima.

Resposta

Jairo Coneglian, advogado do servente de pedreiro Bruno Marcel Oliveira, 33 anos, e da faxineira Mayara Borges de Abrantes, 24 anos, contesta a prisão de seus clientes e diz que vai apresentar nesta quarta-feira duas testemunhas que estiveram com o casal no dia 8 de junho, mesma data em que a estudante Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos, desapareceu. Eles negam o crime.

De acordo com o defensor, Mayara esteve das 14h às 16h daquele dia na casa dela, fazendo um procedimento no cabelo com uma cabeleireira.

Isso provaria, afirma, que Bruno e Mayara não tiveram participação no crime.

A prisão temporária por 30 dias de Bruno e Mayara foi determinada pela Justiça na semana passada.

O pedreiro Julio Cesar Ergesse não constituiu advogado.

Ele nega ter matado Vitória e disse que deixou a menina com o casal.

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