Terrenos de estação do metrô na Brasilândia viram lixão

Terrenos que abrigarão a prometida estação Brasilândia da linha 6-laranja do metrô, localizada na zona norte de São Paulo, viraram depósito a céu aberto de lixo e entulho.

O cenário reflete as consequências da paralisação das obras da linha, ocorrida há dois anos.

Moradores e comerciantes da região reclamam do descaso e da falta da manutenção de limpeza do local.

Mau cheiro, ratos e baratas fazem parte do cotidiano da vizinhança da estação.

Os terrenos, todos eles situados próximos, estão localizados no entorno das ruas Domingos Francisco Lisboa, Professor Viveiros Raposo, Padre José Materni e Dr. Luis dos Santos Medeiros.

Resposta

O consórcio Move São Paulo alegou que realiza continuamente manutenção, segurança e limpeza dos seus canteiros de obras.

Disse também que avaliará as reclamações no local e tomará providências cabíveis se encontrar qualquer situação inadequada ou irregular.

Acrescentou que tem insistido com o governo estadual para que assuma os trabalhos na linha 6-laranja do metrô.

A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, da gestão Márcio França (PSB), disse que está em andamento o processo de extinção do contrato de concessão da linha.

Argumentou também que a segurança, manutenção e higiene dos canteiros de obras são de responsabilidade exclusiva da concessionária.

Acrescentou que faz fiscalização periódica dessas obrigações e aplica penalidades previstas em contrato em caso de descumprimento.

Disse que a Move São Paulo executa limpeza periódica e aciona a prefeitura para providencias das áreas externas.

A gestão Bruno Covas (PSDB) contou que recolhe, semanalmente, cerca de cinco toneladas de entulho no entorno da futura estação. Disse que a próxima ação ocorrerá até sexta-feira.

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