Feira noturna de camelôs inferniza hospital no Pari

Uma feira de camelôs durante a madrugada em frente ao hospital Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari, no bairro de mesmo nome, na região central, está infernizando os pacientes e funcionários da instituição, que faz 10 mil atendimentos por mês pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O problema começou em abril, segundo o hospital, quando foi inaugurado o Canindé Shopping, vizinho à instituição, na rua Hannemann.

Centenas de camelôs passaram a se concentrar em frente ao shopping, que funciona das 2h às 16h.

Com o crescimento da feira, os ambulantes começaram a ocupar a frente do hospital –no asfalto da rua, até o espaço das barracas estão marcados, atrapalhando a entrada e saída.

"Tem dia que eu saio às 7h do trabalho, mas tenho que ficar esperando até eles acabarem [a feira] para poder sair com meu carro e ir embora", relata o enfermeiro Lucenildo de Barros Lima, 36 anos.

Resposta

A gestão Bruno Covas (PSDB) afirmou por meio de nota que a Subprefeitura da Mooca fiscaliza diariamente o Shopping Canindé e que os ambulantes são "averiguados" pela PM e pela Guarda Civil Metropolitana.

Segundo a prefeitura, no primeiro semestre deste ano, já foram autuados 29 comerciantes irregulares.

Em relação ao barulho, a prefeitura disse que faz "ações de fiscalização cotidianas" e que aplicou 196 multas na região entre janeiro e julho.

Também afirmou que a CET elabora um estudo para implantar a sinalização no entorno do hospital.

A Secretaria da Segurança Pública, da gestão Márcio França (PSB), afirmou que a fiscalização dos camelôs é responsabilidade da prefeitura e que colabora com as ações por meio da Operação Delegada.

Sobre o tráfico de drogas, disse que o combate a esse tipo de crime é "feito em conjunto pelas unidades territoriais das polícias Civil e Militar e por departamentos especializados, como o Denarc".

A reportagem não conseguiu localizar os responsáveis pelo shopping.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, neste sábado, 25 de agosto, nas bancas

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