Dobra o número de queixas por tapa-buraco malfeito

Mesmo depois do programa Aslfalto Novo e da promessa de mais reparos no pavimento das ruas da capital, o número de reclamações a respeito dos serviços de tapa-buracos e recapeamento mais que dobrou no ano passado, em relação a 2017.

Segundo dados da própria prefeitura, sob a gestão Bruno Covas (PSDB), foram 4.112 queixas em 2018, ante 1.852 do ano anterior, um aumento de 122%.

As reclamações dizem respeito aos serviços que foram feitos pela prefeitura, mas que, por algum motivo, não deixaram o cidadão satisfeito.

Um exemplo é o fato de os buracos voltarem logo depois do reparo, o que demonstraria uma pequena durabilidade do material usado no conserto.

Não por acaso, a via com maior número de queixas sobre tapa-buraco malfeito é a avenida Celso Garcia, que cruza bairros da zona leste, como Belém e Tatuapé, e já foi alvo de reportagem do Agora sobre falhas no pavimento há pouco mais de um ano, em novembro de 2017.

Resposta

A Secretaria Municipal das Subprefeituras diz realizar fiscalizações dos serviços de tapa-buraco e recapeamento online, por meio do Sistema de Gerenciamento de Zeladoria, além do rastreamento dos veículos que prestam estes serviços.

As equipes de campo fotografam antes, durante e depois de cada buraco tapado, abrangendo todo processo de execução dos serviços.

Segundo a prefeitura, gestão Bruno Covas (PSDB), também são feitas fiscalizações presenciais por engenheiros e agentes.

Segundo a administração municipal, entre janeiro e dezembro de 2018, mais de 230 mil buracos foram tapados na cidade.

A prefeitura diz que o programa Asfalto Novo renovou 265,8 km de vias.

A prefeitura afirma também que a reclamação feita por Elaine Cristina Fanti, 42, ainda está dentro do prazo de atendimento, que é de 45 dias.

Já a queixa feita por Wilma Ichikawa, 60, é referente à reforma de sarjeta e ainda também está dentro do prazo para atendimento.

• Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, nesta sexta, 8 de fevereiro, nas bancas

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