Lotação e leitos vazios são extremos dos hospitais de SP

Um relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) com dados dos principais indicadores das unidades de saúde de São Paulo mostra que há situações extremas nos 17 hospitais municipais da capital. De um lado, unidades superlotadas. De outro, locais com quase metade dos leitos vazios.

Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de ocupação hospitalar --indicador medido diariamente, que leva em consideração o número de pacientes internados e a quantidade de leitos disponíveis-- deve estar entre 80% e 85%. Em 2011, diz o relatório, três unidades alcançaram a meta e dez estavam próximas ao percentual desejado (veja quadro).

"O hospital não pode ficar 100% lotado, porque a equipe trabalha com muita pressão. Quando a ocupação é muito baixa, causa prejuízo para o hospital, pois os recursos disponíveis não estão sendo utilizados", diz o médico e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Álvaro Escrivão Júnior.

Reposta

A Secretaria Municipal da Saúde afirmou que a taxa de ocupação correta do hospital Jardim Sarah é de 65,6% e a do Planalto é de 62,2%. Segundo a pasta, esses dados estão no relatório anual da AHM (Autarquia Hospitalar Municipal), ligada à pasta.

Ainda sobre o Jardim Sarah, a pasta informou que a unidade atende gestantes de alto risco, e que a taxa de ocupação é mantida baixa, porque a alta procura impossibilitaria "o atendimento de novos casos.

A secretaria disse que o hospital Jardim Iva foi incluído no contrato de gestão da região com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. O objetivo é ampliar o quadro de médicos e restaurar a sua capacidade de atendimento. Já o hospital Planalto "mantém processo seletivo para contratação de novos médicos".

Em relação ao hospital do Campo Limpo, a secretaria disse que a unidade "vem trabalhando para otimizar os serviços". Sobre o paciente que estava em uma maca, a pasta afirmou que "aqueles que aguardam medicação normalmente ficam acomodados em macas ou cadeiras".(PF)

A Secretaria Municipal da Saúde afirmou que a taxa de ocupação correta do hospital Jardim Sarah é de 65,6% e a do Planalto é de 62,2%. Segundo a pasta, esses dados estão no relatório anual da AHM (Autarquia Hospitalar Municipal), ligada à pasta.

Ainda sobre o Jardim Sarah, a pasta informou que a unidade atende gestantes de alto risco, e que a taxa de ocupação é mantida baixa, porque a alta procura impossibilitaria "o atendimento de novos casos.

A secretaria disse que o hospital Jardim Iva foi incluído no contrato de gestão da região com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina. O objetivo é ampliar o quadro de médicos e restaurar a sua capacidade de atendimento. Já o hospital Planalto "mantém processo seletivo para contratação de novos médicos".

Em relação ao hospital do Campo Limpo, a secretaria disse que a unidade "vem trabalhando para otimizar os serviços". Sobre o paciente que estava em uma maca, a pasta afirmou que "aqueles que aguardam medicação normalmente ficam acomodados em macas ou cadeiras".(PF)

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