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Edifício São Vito será implodido em até 6 meses
Adriana Ferraz
do Agora
Dois dos principais símbolos da degradação do centro de São Paulo podem ser demolidos ainda neste ano. A prefeitura anunciou a escolha da empresa que implodirá os edifícios São Vito, conhecido como treme treme, e Mercúrio, na avenida do Estado. A Arcoenge Ltda. --que participou da implosão da Casa de Detenção do Carandiru-- vai receber R$ 9,2 milhões e terá um prazo de seis meses para executar o serviço.
O contrato, que deve ser assinado nos próximos dias, prevê ainda a demolição de outros 45 imóveis no perímetro formado pelas avenidas do Estado e Mercúrio, praça São Vito e ruas Carlos Garcia e Luiz Camões. Toda a área dará lugar a uma praça que interligará o Palácio das Indústrias --onde funciona, atualmente, o Museu Catavento-- e o Mercado Municipal, na margem oposta do rio Tamanduateí.
Fabio Braga/Folha Imagem |
Odon Lima, zelador de um prédio que será derrubado |
Demolição
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, a revitalização do parque Dom Pedro 2º também inclui a demolição do viaduto Diário Popular, que será trocado por dois pontilhões sobre o rio. A praça, com orçamento previsto de R$ 90 milhões, terá área de 5.000 m2, espelho-d'água e acesso para três níveis subterrâneos --dois para estacionamento e um para lojas e auditório.
O projeto não é novo, está prometido desde a gestão da ex-prefeita petista Marta Suplicy (2001-2004). De lá pra cá, os moradores já receberam diversas notificações que indicavam a saída forçada dos imóveis. O mais famoso deles, o São Vito, está vazio desde 2004, quando uma vistoria condenou o local. O prédio, de 27 andares, já chegou a abrigar mais de 3.000 pessoas e tornou-se símbolo da luta pela revitalização do centro.
O vizinho Mercúrio possui as mesmas características: apartamentos pequenos, do tipo quitinete (quarto e cozinha), destruídos por falta de manutenção. "Não dá mesmo para morar lá. Está tudo quebrado por causa das invasões", diz o ex-morador Wilson Jesus Trindade, 41 anos.
O camelô mudou-se para o prédio da frente e, mais uma vez, prevê que terá de fazer as malas. "É uma pena ver o que aconteceu com essa área. Sou a favor da reforma, mas precisa demolir tudo para construir uma praça. Só vai dar mendigo aqui", afirma.
O prazo de seis meses também é contestado por quem vive no local. "Será que dessa vez eles derrubam? A prefeitura já falou tantas vezes que a gente não acredita. De todo jeito, se acontecer, vai dar saudade. Trabalho como zelador aqui há 18 anos. Nem imagino esse cruzamento sem o prédio", disse Odon Bezerra Lima, zelador do edifício Francisco Herrerias, na esquina das avenidas do Estado e Mercúrio.
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