Mestre do suspense entre nós

O escritor americano Harlan Coben, 52 anos, não poderia ter vindo ao Brasil em momento mais oportuno. Um dos maiores autores de suspense da atualidade, ele desembarcou em São Paulo, no último dia 21, com seu mais recente livro, "Seis Anos Depois" (R$ 29,90, 272 págs., Arqueiro), fresquinho nas prateleiras das livrarias.

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A obra, que fala da história de amor frustrada do casal Jake e Natalie, esconde uma trama bem engendrada, que constrói uma das melhores histórias de Coben desde "Não Conte a Ninguém", publicado por aqui em 2009.

Idolatrado pelos brasileiros fãs de seus romances de mistério, o americano estava ansioso para conhecê-los, quando conversou com a coluna, dias antes de participar de um debate na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

"Fico impressionado com a quantidade de fãs brasileiros que tenho. Nós nos comunicamos por Facebook, Twitter e Instagram", contou ele, que confessou saber pouco sobre a nossa literatura. "Fico bravo comigo mesmo por causa disso, mas não falo português e apenas agora há mais escritores brasileiros que estão sendo traduzidos para o inglês", afirmou, longe de desagradar aos fãs.

Considerado "mestre dos romances de suspense" e líder da lista de mais vendidos do jornal "The New York Times", Coben não se decepcionou.

O bate-papo sobre os mistérios da literatura policial, que aconteceu no último dia 23, na Bienal, foi inesquecível para centenas de leitores (a maior parte do público infantojuvenil).

Bom o suficiente para quem já foi bastante criticado pela falta de profundidade literária e de vigor narrativo.

Apesar do sucesso, a passagem de três dias por São Paulo foi mais breve do que Coben desejava.

"Esse é o problema de viajar como escritor. Não consigo passear", lançou o simpático autor.

Novo livro traz aventuras de heroína jovem

Em "Necrotério", (R$ 34,90, 384 págs., Cia. das Letras), a escritora best-seller americana Patricia Cornwell conta o início da carreira da detetive Kay Scarpetta, época em que a heroína aceitou uma bolsa da Força Aérea para pagar os estudos na universidade.

Suspense médico é ambientado em São Paulo

Com 20 anos de experiência na arte de ouvir histórias, o médico Dario Giannini só precisou de um pouco de imaginação para colocar no papel sua primeira incursão na literatura: o romance "A Profecia do Passado" (R$ 50,97, 625 págs., Clube de Autores).

Ambientada em São Paulo, a obra relata, com prosa leve e cheia de diálogos, a intrincada investigação de um assassinato.

Vivian Masutti, 28 anos, é jornalista formada pela Cásper Líbero e bacharel em letras (português e francês) pela Universidade de São Paulo, onde também cursou a Faculdade de Educação e obteve licenciatura plena em língua portuguesa - vivian.masutti@grupofolha.com.br

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