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Jogar futebol feminino no Brasil é estar com minorias
Sérgio Rangel
da Folha de S.Paulo
Ela deixou o Brasil aos 18 anos para tentar conciliar duas paixões: o estudo e o futebol. Neste período, a goleira de 29 anos se formou na UCF (University of Central Florida), concluiu mestrado em esporte na mesma instituição e jogou até na Finlândia. Agora, Aline Reis disputa uma vaga na seleção que vai participar da Copa do Mundo, em junho, na França.
Com perfil acadêmico raro no futebol, Aline é feminista e fã de Michele Obama [ex-primeira-dama dos EUA].
Nesta entrevista, a atleta do Granadilla Tenerife, da Espanha, disse que sofreu preconceito por jogar futebol e criticou os apoiadores do discurso machista do presidente Jair Bolsonaro.
Você é um das raras atletas no Brasil que tem mestrado. Como você conseguiu conciliar o esporte e os estudos?
Aline – Jogava futebol no Guarani desde os 12 anos. Quando completei 18 anos, a situação do futebol feminino era bem diferente. Ao terminar o ensino médio, tinha que escolher entre o futebol e a carreira acadêmica. Isso acontece muito com os atletas aqui. Mas apareceu o convite dos EUA, que era a oportunidade perfeita. Fiquei por cinco anos lá estudando e jogando. No meu caso, o futebol acabou me ajudando. Me formei em estudo interdisciplinar, que se aprofunda em três áreas: educação, saúde e sociologia. Em seguida, fiz o mestrado de treinadora. Quando encerrar a carreira, quero muito continuar trabalhando no futebol.
E como era na sua infância jogar futebol no Brasil? Você sofreu muito preconceito?
Aline – Comecei aos 9 anos em escolinhas. Naquela época, jogava com os meninos. Quando fiz 12 anos, fui para o Guarani. Sempre teve preconceito. Ouvia que era mulher macho. Mas sempre tive apoio da família. Isso foi muita sorte. Tem algumas atletas que sofrem pressão dentro de casa. É a pior coisa que pode acontecer. Mas as mulheres estão se empoderando. Hoje em dia estamos mostrando o machismo e o preconceito. As mulheres estão mais fortes e têm voz. O preconceito ainda existe. A Espanha, onde jogo, também é preconceituosa com relação ao futebol feminino.
Você é feminista?
Aline – Uma mulher que não é feminista não entendeu o feminismo. Como não posso estar do meu próprio lado? As pessoas confundem o feminismo como o oposto do machismo. E não é isso. A mensagem do feminismo não é que somos melhores que os homens. Queremos mostrar que somos iguais. Queremos igualdade, respeito e oportunidade. Com certeza, sou feminista.
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