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As decepções com a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, não se resumiram ao fraco futebol apresentado pela nossa seleção. Excesso de cidades-sedes, estádios superfaturados (alguns viraram elefantes brancos), negociatas de todo o tipo e projetos de desenvolvimento que nunca saíram do papel marcaram negativamente o evento no país.
Na cidade de São Paulo não foi diferente. No ano do Mundial estava prevista a entrega de um novo terminal de ônibus em Itaquera (zona leste), próximo ao estádio do Corinthians, que inclusive hospedou o jogo de abertura.
De lá para cá tivemos a Copa da Rússia, e muitos já pensam no torneio no Qatar. Enquanto isso, passados cinco anos, o tal terminal nada mais é do que um amontoado de concreto e ferro abandonado. Não há sinal de operários ou maquinário, e o material que sobrou está ao relento.
A obra, que já começou atrasada, após o fim da Copa do Mundo, parou de vez em 2016 —e não há nenhuma certeza de quando e se será entregue.
O projeto desandou quando o TCU (Tribunal de Contas da União) embargou os trabalhos por problemas na licitação e suspeitas de superfaturamento.
Um novo terminal é vital para a região: análise da própria gestão Bruno Covas (PSDB) aponta a necessidade de 18 linhas circularem por lá. A capacidade do terminal que fica ao lado está saturada. O complexo previa ainda um corredor de ônibus, que também tem trechos paralisados e pontos fantasmas.
A prefeitura promete nova licitação para as obras. A previsão de implantação é de até quatro anos, justamente o intervalo entre um Mundial e outro. Quem sabe não fica tudo pronto até 2026, na Copa conjunta de México, EUA e Canadá?