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Luís Marcelo Castro: Virada à paulista

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Enquanto o novo presidente da CBF, Rogério Caboclo, trabalha duro para desidratar os Estaduais _a partir do ano que vem serão 16 datas_, o Campeonato Paulista se esforça para virar novela e se arrastar por meses após a bola parar de rolar.

Gustagol dá uma bicicleta na partida entre Corinthians e São Caetano, pelo Paulista - Rodrigo Coca - 20.jan.19/Ag. Corinthians

No ano passado, o Palmeiras esbravejou por causa de uma possível interferência externa que anulou um pênalti contra o Corinthians, tentou impugnar a final na Justiça Desportiva e, sem engolir o episódio até hoje, tem relações estremecidas com a Federação Paulista de Futebol. Desta vez, o Estadual nem acabou e uma nova polêmica tem tudo para ganhar capítulos, dentro e fora dos tribunais, e desgastar ainda mais a entidade com outros clubes filiados.

Penúltimo colocado do Paulistão e rebaixado à Série A-2 com uma solitária vitória em 12 jogos, o São Caetano encaminhou um documento à federação pleiteando a vaga que se abrirá na elite, em 2020, com a fusão de Bragantino e Red Bull.

Segundo o regulamento da Série A-2, “terá também acesso o clube que obtiver a terceira melhor campanha (...) em caso de não participação de algum clube classificado para a Série A-1”.

No andar de baixo, Água Santa, XV de Piracicaba, Inter de Limeira e Santo André chegam às semifinais da A-2 com todos os méritos e, pelo regulamento dúbio e mal formulado, o terceiro colocado poderia muito bem cobrar a vaga na A-1.

Casos assim poderiam ser resolvidos, por exemplo, com um jogo-extra entre o terceiro colocado da divisão de baixo e o rebaixado mais acima da tabela da divisão de cima. Simples, não?

Outra saída, nefasta, seria qualquer time de empresário, incapaz de subir no campo, despejar um dinheiro nos cofres do Red Bull e “comprar” a vaga. Um final infeliz para uma novela que nunca deveria ter ido ao ar.

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