Verdão encara o Junior em busca de paz
Duelo com o lanterna é a chance de o time retomar a confiança
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Dono de um elenco fortíssimo e candidato ao caneco de todos os torneios, o Palmeiras não esperava ser visto sob desconfiança apenas quatro meses depois de conquistar o Brasileirão.
A inesperada derrota para o San Lorenzo _23º colocado no último Argentino_, que encerrou o 100% do alviverde na Libertadores, e, principalmente, a queda diante do São Paulo nas semifinais do Campeonato Paulista, em pleno Allianz Parque, foram suficientes para acender o barril de pólvora na Academia de Futebol.
Para ficar em paz com a torcida _e até com o ídolo São Marcos, que não poupou críticas aos jogadores “que se escondem”_, o Palmeiras precisará vencer o Junior Barranquilla nesta quarta-feira (10), às 21h30, em casa, pelo torneio continental. Um tropeço diante do lanterna do Grupo F certamente será cobrado. Até porque o adversário colombiano vem de três derrotas, tem histórico de indisciplina e está em situação delicada.
“Eles vão entrar com a vontade de ganhar para que possam seguir vivos. Sabemos que eles gostam da bola e tem jogadores de velocidade na frente”, analisou Luan.
Por outro lado, um triunfo diante da torcida fará o poderoso time palestrino recuperar a tranquilidade após dias turbulentos. A equipe chegaria a nove pontos de 12 disputados e ficaria perto da classificação ao mata-mata.
Seca é a pior em quatro anos
Diante do lanterna Junior, o Verdão terá a missão de encerrar a seca de gols, que já dura três jogos. São 305 minutos sem balançar as redes, desde que Scarpa fechou o 5 a 0 contra o Novorizontino nas quartas do Estadual.
Um jejum assim não ocorria havia quase quatro anos, protagonizado pela última vez por um time reformulado após flertar com a degola no Brasileiro de 2014.
Em maio de 2015, o Verdão ficou no 0 a 0 contra o Joinville, em Santa Catarina, perdeu por 1 a 0 para o Goiás, no Allianz, ambos pelo Brasileiro, e ficou no 0 a 0, em casa, diante do ASA, pela Copa do Brasil. A sequência minou o trabalho do técnico Oswaldo de Oliveira, que venceu o Corinthians por 2 a 0 no jogo seguinte, em Itaquera, mas acabou demitido dois jogos depois.