Descrição de chapéu Opinião

Caneladas do Vitão: Corinthians apanha, sofre, mas avança nos pênaltis

São Paulo

Não posso alimentar esse amor tão louco, que sufoco... Alô, povão, agora é fé! São Jorge e Cássio derrotam o Santos nos pênaltis (7 a 6), após massacre e vitória peixeira por 1 a 0 durante os 90 minutos e o Timão enfrentará o São Paulo na majestosa decisão paulista!

Haja sofrimento! Desde os 20 segundos, quando Alison até exagerou e tomou amarelo, só um time jogou e procurou o resultado.

O goleiro corintiano Cássio soca a bola antes da chegada do zagueiro santista Gustavo Henrique
O goleiro corintiano Cássio soca a bola antes da chegada do zagueiro santista Gustavo Henrique - Ivan Storti/Santos FC/Divulgação

O Corinthians teve mais sorte que juízo, não defendeu a vantagem nem jogou no contra-ataque. Fez muito pior. Abdicou do jogo completamente e se limitou a jogar pelo 0 a 0 desde o pontapé inicial. No primeiro tempo, com a novidade Pedrinho, ou no segundo, com Vagner Love, o ritmo da prosa foi a mesma.

O Santos, que começou com Cueva e voltou para o segundo tempo com Rodrygo, massacrou, alugou o meio-campo ofensivo e só não conseguiu a classificação nos 90 minutos porque Cássio não deixou.

Aos 41min do segundo tempo, não teve jeito e Gustavo Henrique foi à rede. Justo? Mais justo, pelo futebol jogado, é que o(s) gol(s) tivesse(m) saído antes. Com Jean Mota, no primeiro tempo, e com Rodrygo, no segundo, não saiu porque Cássio justificou o status de goleiro de seleção brasileira e fez duas defesaças.

O Peixe, que foi muito melhor, jogou para conseguir a classificação no tempo normal. Não fez... O Corinthians, mesmo com o gol levado no final, sabia que tinha Cássio na disputa das penalidades.

Foi sofrido, mas, no final, prevaleceu a escrita: foi a quinta semifinal disputada entre Timão e Peixe, a terceira pelo Paulistão, com a quinta classificação corinthiana! Independentemente do adversário, foi a 13ª classificação mosqueteira em 18 semifinais estaduais.

Saravá, são Jorge!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
 

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