Herói, vilão e herói! Tudo isso em poucos minutos. Coube ao técnico Cuca, que finalmente pôde acompanhar uma partida do São Paulo do banco de reservas, no Allianz Parque, tentar definir em poucas palavras a atuação do goleiro Tiago Volpi na disputa por pênaltis. Ele defendeu duas batidas, as de Ricardo Goulart, na primeira série, e depois a de Zé Rafael. Antes, porém, poderia ter evitado os momentos de tensão se tivesse convertido seu pênalti, o quinto do Tricolor; Fernando Prass defendeu.
“O Tiago Volpi quase mata todo o mundo [do coração]. Estava sendo herói, depois virou vilão e voltou a ser herói”, brincou, bem-humorado, o técnico Cuca.
Volpi lamentou ter desperdiçado a sua cobrança, mas argumentou que são “circunstâncias do jogo” ao tentar explicar o lance. “Não fui feliz. As pessoas têm que entender que não fiz algo novo na carreira. Quis assumir a responsabilidade, mas não acertei a cobrança. Depois pude ajudar com as defesas, por isso o futebol é emocionante”, disse o goleiro.
Satisfeito com a classificação na casa do adversário, Cuca fez questão de dividir os méritos com o seu antecessor, Vagner Mancini, que voltou a ser coordenador de futebol. “Ele foi peça-chave nesta conquista que tivemos diante do Palmeiras.”
Com a vaga na final, Cuca admitiu que o título passa a ser a prioridade no momento. “O projeto maior passa a ser o Campeonato Paulista, porque estamos competindo em igualdade de condições.”
Para o treinador, os jogadores agora têm de aproveitar este momento de paz com a torcida. “O torcedor tem todos os motivos para estar feliz com o time dele.”
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