Vamos botar lenha nesse fogo, vamos virar esse jogo, que é jogo de carta marcada, o nosso time não está no degredo, vamos à luta sem medo que é hora do tudo ou nada.... Alô, povão, agora é fé! Palmeiras e São Paulo chegam pressionados para decidir quem será o primeiro finalista do Campeonato Paulista.
Estamos no início do abril, e o São Paulo, que já passou pelo vexame de ser eliminado na (pré-pré) Libertadores pelo minúsculo Talleres não pode, mais uma vez, perder um mata-mata para um rival e ser eliminado do Paulistão, que não vence desde o longínquo 2005, na estreia do terceiro treinador na temporada. Será o quinto clássico do ano, e a torcida, cansada de ser freguesa tanto de Verdão quanto de Timão e Peixe, não vê a hora de ganhar o primeiro do ano. Também seria a primeira vitória tricolor na história do Allianz Parque. Como o ex-soberano nem sequer empatou no estádio, caso arranque a igualdade e vença nas penalidades, certamente os são-paulinos ficarão satisfeitos e deixarão a primeira vitória na nova casa alviverde para outra oportunidade.
O Palmeiras, que ainda não engoliu o fato de o Corinthians ter dado a volta olímpica no seu estádio —amanhã é o primeiro aniversário do 8 de abril eterno—, poupou até na Libertadores na derrota para o San Lorenzo para chegar com tudo à semifinal do “Paulistinha” e, pelo alto investimento feito no caríssimo e farto elenco, não pode se dar ao luxo de ver o rival quebrar o tabu agora e eliminá-lo. A torcida que canta, vibra e corneta vai ao estádio com a convicção na vaga, e não é difícil imaginar que a reação será a pior possível se ela presenciar um triunfo tricolor...
Forza, Palestra!
Vamos, São Paulo!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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