Caneladas do Vitão: São Paulo apanha e vai à Bahia perto de outro morre-morre
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A gente joga bola e não consegue ganhar... Alô, povão, agora é fé! O Tricolor paulista, que jamais ganhou a Copa do Brasil nem venceu o Corinthians em Itaquera, reservou algumas peças para o Majestoso de domingo e, com um misto mais titular do que reserva, é verdade, apanhou do Bahia, 1 a 0.
O primeiro tempo da Copa do Brasil, exatamente como aconteceu domingo, foi equilibrado, mas, exceção feita a uma pressão inicial e uma testada na parte final de Toró, o Bahia, mesmo ficando menos com a bola, não teve dificuldade para administrar a igualdade. E Douglas quase abre o placar antes da parada.
No segundo tempo, a primeira grande “emoção” ficou por conta do circo patético do lixo do VAR em lance fantasma que não aconteceu nada nem ao vivo, nem em HD. Patético! Com a bola rolando à vera, faltou penetração ao time de Cuca. Não para a equipe de Roger Machado, que, após contragolpe puxado pelo ex-são-paulino Rogério, chegou à merecida vitória com Élber. Pato poderia ter empatado, mas chutou na trave gol feito que Eliel assinaria e, em outra chance, parou em Douglas.
Será que vem aí outro morre-morre, São Paulo? Na Fonte Nova, basta ao Bahia, que foi melhor que o Tricolor nos dois confrontos do Morumbi, um empate. Como o corredor formado entre Léo e Walce, a decisão ainda está aberta...
O Palmeiras, que, desde o sorteio, é o primeiro quadrifinalista da Copa do Brasil, não precisou jogar absolutamente nada para, com a formação reserva reforçada por Felipe Melo, vencer o Sampaio Corrêa. Andrey, ótimo anfitrião, não quis deixar o Palestra voltar para casa com o 0 a 0 e engoliu um peru gigantesco, à Kid Bengala, nos acréscimos, em falta cobrada por Moisés.
A chance de o Sampaio Corrêa dar o troco na volta é a mesma de o meu pai ovular ou de um mosquito levar uma elefanta ao orgasmo com uma picadinha: nenhuma!
Franz Kafka: “Crer no progresso não significa que o processo já se efetuou”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!