Caneladas do Vitão: Timão joga para ter 2º semestre, São Paulo, pelo que não fez
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Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei, transformai as velhas formas do viver, ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei... Alô, povão, agora é fé! Em situação muito complicada na Copa do Brasil após apanhar do Flamengo na ZL, o tricampeão paulista precisa vencer o Athletico-PR, em Curitiba, para não precisar de binóculos para enxergar, já na metade de maio, a liderança do interminável Brasileiro de pontozzz corridozzz.
Com jogador que ainda não estreou, outros que estão chegando e com o treinador Fábio Carille prometendo que o time vai jogar mais bola (se acertar uma bola no gol já será uma monstruosa evolução) após a parada para a Copa América, o Corinthians precisa pontuar já para não passar todo o segundo semestre só cumprindo tabela no interminável campeonato.
Dizem que quem aprende a andar de bicicleta não esquece… Pode ser. Agora, futebol é diferente… Se Boselli um dia soube fazer gol, e reza a lenda —e os DVDs de seus melhores momentos na Argentina e no México— que sabia, esqueceu… Outros, como Jadson, por exemplo, podem não ter esquecido, mas ainda têm condições físicas e motivacionais para voltar a jogar? Se sim, a hora é essa… Ou vai começar a fazer conta para 45 pontos e pela permanência?
Se a pressão no Corinthians que, registre-se, acabou de conquistar o tricampeonato estadual, venceu dois dos últimos quatro Brasileiros e conquistou a América e o mundo nesta década, é de vitória para se manter vivo no restante da temporada, a pressão são-paulina é pela década perdida em que o ex-Soberano assiste ao próprio Corinthians, ao Palmeiras e ao Santos se revezarem nas voltas olímpicas.
No ano passado, virou à frente no Brasileiro e ficou no coito interrompido… Neste ano, logo após o vexame histórico na (pré-pré)Libertadores, eliminou o Palmeiras, mas, de novo, ficou chupando o dedo em uma decisão de morre-morre contra o maior rival. Está na hora de o Tricolor ser protagonista. E, para isso, tem que atropelar o Bahia.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!