Caneladas do Vitão: Seleção de Tite precisa jogar, Brasil de Vadão precisa avançar
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Muita atenção, querida, de cada amor tu herdarás só o cinismo, quando notares estás à beira do abismo, abismo que cavaste com os teus pés... Alô, povão, agora é fé! Com a maioria do respeitável público indiferente (que é algo talvez mais triste e preocupante do que estar em litígio ou chateado), a seleção do Tite (e do filho do Tite) volta a campo, desta vez em Salvador, para enfrentar a Venezuela, em outro confronto que tem obrigação de ganhar bem.
Ainda que seja a melhor Venezuela de todos os tempos, não se trata da Hungria-1954, da Holanda de 1974, só para citar times que não ganharam nada. A comparação, óbvio ululante, é exagerada: não dá para comparar a Venezuela nem sequer com a Colômbia de 1994, que decepcionou na Copa dos Estados Unidos.
Dito isso, mais importante do que ouvir os tratados de Tite, de Cleber Xavier e de toda a comissão técnica sobre a magia supimpa do novo futebol venezuelano, o Brasil tem um compromisso consigo mesmo, de jogar mais, melhor e próximo do que pode. A simples alteração de Fernandinho por Arthur deixa o time, em tese, mais solto e um tantinho menos pragmático, mas é preciso mais para empolgar"¦ Em outras palavras, deixando um pouco de lado o "terço final", "externo desequilibrante" e outras bobagens, o Brasil precisa voltar a ser Brasil. Algo, ao meu ver, que seria mais fácil e automático com Vinícius Júnior, Rodrygo...
Se a seleção masculina, mesmo com ninguém se importando, vai avançar na Copa América jogando bem ou mal e é cobrada para empolgar, a feminina não precisa se dar ao luxo de encantar ou fazer uma atuação de antologia na Copa do Mundo. Uma vitória por 1 a 0 sobre a Itália já seria ótima e, até um empate, ou mesmo uma derrota por poucos gols que resulte em classificação por índice técnico, não pode ser menosprezado pelo time do Vadão. Avançar é preciso!
Charles Bukowski: "Nunca espere demais, da sorte ou dos outros, no fim não há quem não decepcione você".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!