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“A pena máxima no Brasil é 30 anos. Pago por aquele gol há 50.” A célebre frase do goleiro Barbosa, referindo-se ao tento sofrido na derrota do Brasil para o Uruguai na final da Copa de 1950, guardadas as devidas proporções, poderá ser repetida pelo técnico Luiz Felipe Scolari em breve.
Afinal, não há quem deixe de invocar o fatídico 7 a 1 sofrido diante da Alemanha, há cinco anos, a qualquer goleada mais elástica, fora da curva, em todos os cantos do mundo.
“O jogo foi igual a Brasil e Alemanha na Copa. O Felipão explicou o resultado até agora? Estão metendo o pau em mim, mas sei do meu caráter e do quanto trabalho. Não iríamos nem jogar neste ano, não temos patrocinadores”, justificou o técnico Luiz Carlos Vilela após o Elosport, clube que comanda há 14 anos, apanhar por 10 a 1 do Marília, pela quarta divisão paulista.
“Não fazíamos sete gols em uma partida oficial desde... Bom, todos devem lembrar”, tirou onda a Alemanha, em seu Twitter em espanhol, depois de atropelar a Estônia por 8 a 0, pelas eliminatórias da Eurocopa.
O Santos fez 7 a 1 no Altos-PI na Copa do Brasil? Ah, mas a seleção...
Até mesmo a lavada de 13 a 0 dos Estados Unidos sobre a Tailândia, no Mundial feminino, serviu de pretexto para brincadeiras nas redes sociais relacionadas ao fatídico “Mineirazo” de 2014.
Isso quando o 7 a 1 não ressurge a cada desastre político, econômico, social...
Aparentemente, não importa que o embalado Palmeiras, sob as rédeas do treinador gaúcho, esteja caminhando a passos largos rumo ao bi nacional —pode conquistar, nesta quinta (13), o décimo triunfo seguido— e seja um dos favoritos a conquistar a Libertadores. Ou de ele ter sido um dos raros técnicos do país a comandar uma seleção europeia. Ou o penta. Ou ainda ter ajudado a elevar o antes inexistente futebol chinês a outro nível. No Brasil, Felipão sempre terá um 7 a 1 marcado nas costas.
Ao seu estilo Charles Bronson, o treinador não se incomoda nem dá chilique quando é questionado sobre o assunto. Sucesso ao Bigode.