O Santos, do DNA ofensivo, e o Corinthians, do DNA defensivo, vão manter seus estilos no clássico que será disputado nesta quarta (12), às 21h30, na Vila Belmiro.
É assim que os arquirrivais correrão atrás dos três pontos —o vencedor poderá curtir sossegado os dias de paralisação do Campeonato Brasileiro por causa da Copa América.
Só que, neste Brasileirão, as oscilações de Peixe e Timão custaram um preço muito alto na corrida pelo título, já que o líder Palmeiras faz uma campanha acima da curva.
O Santos é o vice-líder com 17 pontos. Com um jogo a menos, os corintianos têm 12 pontos e estão na décima posição. Os palmeirenses somam 19 pontos, mas podem ir a 22 caso o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) mantenha a vitória sobre o Botafogo.
A dificuldade dos dois times está em transformar a pontaria em gols. Segundo o site de estatísticas Foostats, o Santos, em média, arrisca 14 finalizações por partida. A equipe, porém, só anotou 11 gols no torneio.
Com um ataque que balançou as redes só sete vezes, o Corinthians é o quinto time que menos precisar chutar para conseguir um gol. Em média, o alvinegro paulista dá 8,7 finalizações para comemorar um tento.
Essa volúpia ofensiva é alvo de críticas dos torcedores santistas. A bronca é por causa da vulnerabilidade, o que causou as eliminações nos três mata-matas do semestre —primeira fase da Copa Sul-Americana, semifinal do Campeonato Paulista e oitavas de final da Copa do Brasil.
Pressionado, o técnico Jorge Sampaoli deixou claro que não vai rever as suas ideias. O mesmo vale para Fábio Carille, que não se opõe a deixar a bola mais tempo nos pés do rival.
“É um jogo diferente. O Sampaoli tem sua base e forma de jogar, defendendo com a bola e atacando. Vai ser difícil, mas jogaremos em casa. Na Vila é diferente, será uma boa partida, afirma o santista Soteldo.
“Nossa equipe está evoluindo, e vamos chegar um pouco melhor, com o time mais cascudo, todo o mundo se entendendo”, aposta o corintiano Jadson.
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