Caneladas do Vitão: Caso Cueva ilustra bem como o futebol brasileiro rasga dinheiro
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Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval, na vida de um sonhador, de um sonhador, quanta gente aí se engana e cai da cama com toda a ilusão que sonhou... Alô, povão, agora é fé! Cueva, tecnicamente superestimado e comprovadamente péssimo profissional, não está mais nos planos de Jorge Sampaoli no Santos. À vera, pelo que não jogou, nunca esteve...
O problema maior não é esse, mas o fato de que esteve nos planos em fevereiro e, por isso, o Peixe, que não tem condições de rasgar dinheiro com moleques irresponsáveis como um Paris Saint-Germain da vida, torrou R$ 26 milhões para contratá-lo do russo Krasnodar! É mais do que o armagedon, é o apocalipse now redux coming soon!
A contratação (completamente estapafúrdia pelo histórico recente de indisciplina de Cueva no São Paulo e por não se tratar de um craque inconteste que valesse o risco) foi menos cornetada do que deveria à época. Passaram pano tanto Sampaoli, que indicou e aprovou, quanto a diretoria, que viabilizou...
Tem gente que não entende como um clube como o Santos, mundialmente conhecido desde a era Pelé, a equipe que, só neste milênio, revelou jogadores como Diego, Robinho, Neymar, Gabigol e graaaaande elenco, pode estar em situação financeira complicada.
Partindo da polêmica e ingênua premissa de que tudo foi feito com honestidade, sem picaretagem, é mais inexplicável e incompreensível como o Santos torrou essa grana no Cueva!
Não é só o Santos que rasga dinheiro e tem transações bizarras no atacado no currículo. Aliás, alguém conhece algum clube da Série A, B ou C do ilibado e sério futebol brasileiro que seja exceção e que não tenha seus esqueletos no armário?
Dinheiro, ainda mais quando muito mal gasto, não é tudo. Se fosse, o Flamengo não perderia Balotelli para o Brescia...
Voltaire: "Teria maior confiança no desempenho de um homem que espera ter uma grande recompensa do que no daquele que já a recebeu".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!