Caneladas do Vitão: Flamengo afunda o Cruzeiro e não vê ninguém no retrovisor
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Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora, o dia já vem, raiando, meu bem, eu tenho que ir embora... Alô, povão, agora é fé! Nem o bom público presente no Mineirão, que talvez tenha influenciado o “pênalti” doado pelo árbitro Raphael Claus à Raposa, foi capaz de frear o embalo do líder Flamengo!
Com Gabigol e Arrascaeta, antes e depois da “penalidade” caseiraça, a equipe rubro-negra fez os gols da merecida vitória por 2 a 1, placar, registre-se, modesta e precisamente, “antecipado” por Caneladas do Vitão…
E foi tudo dentro do script… Gol do artilheiro do campeonato (o 17º!), tento do uruguaio reiterando a infalível “lei do ex” e a sensação de que, a qualquer momento, a maior qualidade técnica faria a diferença para o melhor time, disparado, deste Brasileirão…
Não que o Cruzeiro tenha sido amplamente dominado. Teve até, na primeira metade do segundo tempo, algum controle da bola e flertou com a virada —uma bola desviada em arremate de Ezequiel chegou a beijar a trave de Diego Alves. Mas não é à toa que os cariocas são os favoritos ao título e os mineiros brigam contra o armagedônico descenso à Série B.
Goleadores decisivos à parte, também merece destaque mais uma ótima atuação do lateral esquerdo Filipe Luís. E, no fim, o jogo ficou mais perto do 3 a 1 para o Fla do que do 2 a 2.
Pelo ritmo da prosa, apesar das convocações absurdas da seleção brasileira e do calendário patético “organizado” pela CBF que não respeita Data Fifa, o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz pode acabar bem antes de dezembro… Refiro-me à conquista do título.
Na briga contra a apocalíptica degola, como tem muito, mas muito mais candidatos, a tendência é de o martírio ir até o fim. E o objetivo do Cruzeiro, ainda no Z-4, de permanecer na elite deve ser alcançado. Mas não vai ser aquela teta, não, uai...
Franz Kafka: “A partir de certo ponto não há retorno. Esse é o ponto que é preciso alcançar”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!