Diferentemente do que aconteceu no Conselho Arbitral da Série A-1 do Campeonato Paulista, cujo torneio teve os mata-matas das quartas de final e da semifinal reduzidos a uma única partida, as reuniões envolvendo a disputa das divisões dos andares de baixo em 2020 trouxeram muito poucas novidades.

Tanto a Série A-2 quanto a A-3 tiveram seus sistemas de disputa mantidos.

No segundo degrau do futebol estadual, só se aventou a possibilidade de ter o VAR (árbitro de vídeo), que tem atrapalhado mais do que ajudado, nas semis e na final, além do acesso do terceiro colocado no caso de o Red Bull chegar à decisão. De resto, cada equipe enfrenta os 15 concorrentes, sendo que os oito primeiros avançam ao mata-mata.

Já na A-3, a única alteração é a volta da disputa por pênaltis nos mata-matas —prevalecia a melhor campanha em caso de igualdade de pontos e saldo de gols após os dois jogos. A fórmula da competição é a mesma usada na Série A-2, inclusive com os dois últimos colocados —ao término da primeira fase— rebaixados.

Assim, as surpresas estão reservadas para os tribunais, já que o Barretos, terceiro colocado na Terceirona, não abre mão da vaga do Red Bull, rebaixado por causa da parceria com o Bragantino, na Série A-2. Já o Fernandópolis, o terceiro melhor da quarta divisão, espera herdar o lugar do Batatais, suspenso por manipulação de resultados, na A-3.

Se a elite do Brasileiro não guarda tantas emoções nesta reta final, com o Flamengo disparado à frente dos rivais, os demais campeonatos nacionais, menos badalados, prometem.

Na Série B do Nacional, o Sport já encostou no poderoso Bragantino (59 a 56).

As disputas entre Mirassol e XV de Piracicaba e o dérbi entre São Caetano e São Bernardo, na Copa Paulista, estão abertas.

Na Segundona estadual, o Paulista é favorito na grande decisão, mas o Marília cresceu no meio da competição e pode surpreender.

Vale acompanhar.