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Santos não têm cor. Santos também não tem. É talento, é raça. Dorval, Mengálvio e Coutinho sabem que Pelé é hours-concours. Ídolos mundiais que brilharam e abriram o caminho para os Neymares e Robinhos. Entre uma geração e outra, Edu, Abel, Chulapa, Juary...
Orgulho também é negro no Alvinegro paulistano. Grande Domingos da Guia. Gol de Baltazar, uh, Marcelinho, eô, eô, o Viola é um terror! Super Zé, Wladimir e Basílio acabaram com o faz-me-rir. Vampeta, Edilson e Rincón. Amor defendido noite e dia por Tobias, Jairo, Dida.
Leônidas é história desde que não era moda queimar floresta. Lenda. Diamante Negro, ídolo são-paulino e brasileiro. Fez a alegria dos tricolores muito antes do tri mundial conquistado com o gol de Mineiro. Antes, nos anos 80, brilharam os menudos Silas e Müller, da geração que antecedeu Ronaldão, Vitor, Cafu.
Djalminha, Rivaldo, Roberto Carlos, o Palestra é Itália, o Palmeiras é de todo mundo, Academia de Djalma Dias, Luis Pereira, César Maluco e grande elenco que encantou o mundo.
Amor rubro-verde, teu nome é Eneias. Paixão encarnada no preto de Dener, de Zé Roberto, de Zé Maria, do Príncipe Ivair. Gênios da raça, raça seu nome é Capitão!
O Flamengo de Gérson e Bruno Henrique continua lindo, continua sendo o rubro-negro do povo como era o time de Andrade e Adilio, que, certamente, encantaram e inspiraram Adriano, Juan e Aldair.
Alma não tem cor. Pó de arroz não maquia a máquina tricolor de Carlos Alberto e Caju, que fizeram a festa da torcida tricolor uma década antes do casal 20 formado por Assis e Washington.
Didi, Garrincha, Quarentinha e grande elenco, todos eles que brilharam primeiro que o Furacão Jairzinho no preto e branco Botafogo que eu gosto.
O Vasco é um lindo capítulo à parte. Expresso da vitória defendido por Barbosa deu ainda mais brilho à história do clube que lutou contra o sistema para abrir o caminho do então elitista futebol para os negros. O Brasil, campeão mundial com Vavá e tetra com Romário, crias da Colina, agradece.
Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.