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A novidade era o máximo, do paradoxo estendido na areia... Alô, povão, agora é fé! O sucesso retumbante do técnico Jorge Jesus no comando do Flamengo, conquistando, pela primeira vez, o mata-mata da Libertadores e o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz na mesma temporada, está provocando um fetiche por treinadores estrangeiros nos cartolas, torcedores e jornalistas brasileiros, como se todos os técnicos não brasileiros fossem iguais e competentes como o português...
Não são! A rapaziada deve ter esquecido do fracasso de Paulo Bento, só para citar um compatriota do comandante rubro-negro, no Cruzeiro...
Não foi exceção: Ricardo Gareca, Edgardo Bauza, Jorge Fossati, Reinaldo Rueda e grande elenco passaram por aqui sem deixar saudade. O exótico Juan Carlos Osorio até deixou saudade, mas não se sabe o motivo, já que colecionou fracassos.
Jesus à parte, e esta coluna o considerou “o cara” do Brasileirão, gostaria que o sucesso do Flamengo provocasse uma nova modinha: a de repatriar ótimos jogadores que estão sem espaço na Europa... E de contratar estrangeiros que possam acrescentar ao futebol brasileiro, como o até então desconhecido zagueiro espanhol Pablo Marí.
Nada contra (e nada contra mesmo, ao contrário do que dizem da boca para fora uma renca de treinadores brasileiros que estão se mordendo de ciúmes) a badalação a Jesus, mas se o Flamengo mudou de patamar com Marí, Rafinha, Filipe Luis, Arrascaeta e Gerson, seria ótimo ver, por aqui, outros jogadores que já estiveram no primeiro nível do futebol mundial...
Com bons jogadores ficará ainda mais clara a diferença entre gente que manja de futebol, como Jorge Jesus, e quem não manja, como a maior parte dos nossos treinadores...
Não é só a economia, estúpido. É só ver o que fez Arrascaeta com Abelão e com Jesus...
Fernando Pessoa: “Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!