Não sei se estou pirando, ou se as coisas estão melhorando... Alô, povão, agora é fé! No futebol, diria o idiota da objetividade, o “se” não existe. Como o leitor de Caneladas não é cretino, imagine se Jorge Sampaoli não tivesse encostado o ídolo Vanderlei, que tem dificuldade para jogar com os pés, para apostar em Everson, goleiro que tem alguma dificuldade para jogar com as mãos...
Imagine também que ele não tivesse sido eliminado pelo maior rival na semifinal no Paulista (competição em que foi goleado pelo Ituano e pelo Botafogo), não tivesse passado vergonha na Sul-Americana contra o inexistente River Plate-URU nem tivesse deixado escapar, em casa, a classificação na Copa do Brasil contra um Atlético-MG em má fase e com treinador interino... Ainda é pouco? Então, imagine também que, além disso, Sampaoli não tivesse indicado a contratação de Cueva e aprovado a chegada de Uribe...
Imagine que ele não transformasse Victor Ferraz em reserva do Pará nem que tivesse, em muitos jogos, deixado Sánchez ora no banco, ora deslocado na direita...
Eu confesso que não consigo imaginar os motivos que tenham levado o Santos a mantê-lo durante toda a temporada, muito menos imaginar o desejo palmeirense... Mas, sem dificuldade, consigo imaginar Sampaoli fora do Verdão ainda no primeiro semestre de 2020. E não precisa nem repetir as inúmeras bobagens que fez no elogiadíssimo trabalho no comando santista...
Orra, meu, por questões profissionais e pessoais, não tive tempo de ir à Javari, bella, ver o Juventus neste ano, programa que faz parte da minha vida desde os anos 80, quando defendi as cores grená e branco no futebol de salão. Nesse sentido, a fase prévia do Mundial de Clubes mata um pouco a saudade da Série A-2 do Paulista. Com a desvantagem, óbvia, da ausência de cannoli e do calor da massa do Setor 2 e da Ju-Jovem.
Voltaire: “Em questões de dinheiro, temos todos a mesma religião”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
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