Caneladas do Vitão: Luxa corrige escalação e Verdão massacra no segundo tempo
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Eu em paz no verde da esperança... Alô, povão, agora é fé! Como é impressionante (nem a cartolagem, com todos os seus deméritos, merece um "imprecionante") a capacidade de a FPF (Federação Paulista de Futebol) ser incompetente.
A "organizadora" programou como primeiro jogo do Paulistão um Novorizontino 2 x 0 Oeste, às 17h de uma quarta-feira! É o armagedon! Nem a torcida do Oeste (se ela existisse, claro) estava interessada no jogo porque, na mesma hora, a equipe jogava —e apanhava— na semifinal da Copinha contra o Grêmio.
O Palmeiras, que não tem nada com isso, entrou em campo em Itu logo em seguida, fez a sua parte e estreou goleando por 4 a 0.
Assim como na Copa Flórida, o time de Vanderlei Luxemburgo só jogou bola no segundo tempo. Até porque, Luxa, Raphael Veiga não é ponta esquerda. Para essa função, é muito mais negócio apostar em Gabriel Veron, que voltou do intervalo.
Ramires, que deu lugar para Zé Rafael, também não dá mais. Bingo: se a etapa inicial foi nivelada, a segunda foi um passeio alviverde e a goleada veio com gols de Marcos Rocha, Lucas Lima, Zé Rafael (golaço) e Willian.
Mesmo sendo mundialmente notória a fama de que em Itu tudo é exagerado, é muito cedo para falar que, enfim, o Palmeiras, que não vence o Paulistão desde 2008, vai confirmar o favoritismo e dar a volta olímpica.
Mas, mesmo na primeira rodada, não custa lembrar que, desde 1976, o Palestra foi campeão paulista apenas quatro vezes (1993, 1994, 1996 e 2008) e, em todas elas, Luxemburgo estava sentado no banco.
Agora, se não dá para cravar o título verde, bastaram 90 minutos para eu garantir, com 818% de certeza, que o Ituano não repetirá 2002 nem 2014: a chance de a equipe de Itu ser campeã paulista é a mesma do Deyverson superar Messi na artilharia do Espanhol. Nem testar Felipe Melo na zaga o Ituano foi capaz!
Antonio Gramsci: "Contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática".
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!